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Monday, September 10, 2012

Plano de Saúde Milagroso

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Nos últimos seis anos de trabalho missionário testemunhei milagres surpreendentes de provisão, orientação e proteção.

Recentemente um amigo me perguntou qual tinha sido o meu maior salto de fé até hoje. Foi difícil escolher um momento, porque aprendi que sempre que Jesus apresenta um desafio e eu o supero por meio da fé, ele faz um upgrade e envia um desafio um pouco mais complicado, que exige mais fé. Por causa disso, a minha fé vive em um crescente constante.

Mas existe uma ocasião que posso afirmar foi um ponto decisivo na minha vida de fé. Eu tinha 18 anos e estava a caminho da Etiópia com outro missionário. Nunca havíamos ido para lá; na verdade, era a minha primeira vez na África, por isso eu estava um pouco insegura. Chegamos a Frankfurt, Alemanha, e na estação de trem puxamos conversa com duas pessoas que, coincidentemente, eram da Etiópia. Elas nos apresentaram à sua igreja e diferentes pessoas ali. Não tínhamos dinheiro para os bilhetes aéreos, e já estava em cima da hora.

Uns dias antes eu comecei a sentir um incômodo no estômago que logo se tornaram pontadas dolorosas. Até então eu nunca tinha ficado doente de verdade, por isso ignorei aquele desconforto. Na véspera da nossa viagem, de manhã, acordei de repente, sem despertador ou barulho. Sentia que algo não estava bem. Levantei-me e desmaiei.

Quando voltei a mim alguns minutos depois, a dor era excruciante. Meu amigo acordou com o barulho da minha queda e não sabia qual era o problema. Depois dealgumas horas no hospital, os médicos diagnosticaram que eu tinha cistos no ovário e os dois maiores haviam rompido, o que causou hemorragia interna.

Os médicos explicaram que eu precisava ser operada de urgência e pediram as informações sobre o meu plano de saúde – que eu não tinha. Era jovem, estreando na vida missionária… sinceramente, eu nunca havia pensado em plano de saúde. Um médico ficou bastante chateado e explicou detalhadamente que a cirurgia custaria por volta de 15 mil euros e eu ia ter que pagar. “O que você vai fazer?” Quando eu disse, hesitante, que acreditava em um milagre de Deus, ele riu na minha cara.

Senti medo, e ouvia uma vozinha lá no fundo dizendo: “É um castigo por todos os seus erros. Se realmente tivesse fé isto não estaria acontecendo”. Eles não deixaram o meu amigo entrar, então fiquei ali na maca sozinha pensando o que fazer? Foi então que entrou no quarto um anjo disfarçado de enfermeira que disse, “Não se preocupe com o dinheiro. Você é filha de Deus. Se não tiver fé em mais nada, pelo menos confie no amor dEle por você”.

Depois que decidi fazer a cirurgia fiquei sabendo que meus amigos que faziam projetos humanitários na Europa e na África estavam tendo uma vigília de oração de hora em hora e vendo maneiras de pagar as despesas. A recuperação foi muito difícil. Eu não podia receber visitas frequentes do meu amigo, mas o que mais me incomodava era que eu já devia estar na Etiópia.

Alguns meses antes eu dedicara a minha vida a servir Jesus, mas antes disso estava bem distanciada da vida de fé.Como vou pagar a operação? Será que Deus está me castigando? Por que isso aconteceu?

Uma senhora foi internada no meu quarto e eu a ouvia conversar com a filha, “Eu não quero morrer. Não quero enfrentar os castigos de Deus. O que vai acontecer com a minha família... por que Deus permitiu isto?” Ela falava em turco, e apesar de eu não ser fluente, conseguia entender tudo o que ela dizia.

Comecei então a conversar com ela por meio da filha, que falava inglês. Falei do amor de Deus que é perfeito. Mencionei que Deus permite sofrimento para entendermos melhor o Seu amor e ficarmos mais perto dEle. E assim me vieram as respostas para os temores e dúvidas que eu própria estava enfrentando enquanto falava com ela.

Ela estava com câncer no intestino em fase terminal e a cirurgia apresentava apenas 30% de chance de sucesso. No dia antes de eu receber alta ela me chamou e disse, “O Alcorão refere-se a Jesus como Aquele que cura. Ouvi você orar a Ele. Por favor, ore pela minha vida”. Toda a família dela estava ali, cheia de fé, contando com uma resposta. Não lembro como orei ou o que disse, mas estava muito desesperada para Jesus fazer algo e honrar a fé de todos eles.

No dia seguinte recebi alta e recomendação para ficar em repouso duas semanas. O único problema é que eu não tinha para onde ir. Recebi um documento dizendo que tinha um mês para apresentar ao hospital uma forma de pagamento. Fui até à portaria e sentei para orar.

Umas duas horas depois ouvi alguém me chamar. Era a filha da senhora turca que fora operada. Ela dizia, “É um milagre! É um milagre de Deus!”. E então explicou que antes da operação os médicos decidiram fazer outra tomografia, já que o câncer tinha dominado os intestinos. Mas então eles viram algo completamente diferente. O tumor tinha sumido. Havia apenas um pequeno caroço na parte superior do intestino. A operação foi rápida e ela estava bem. Os médicos disseram que nunca tinham visto algo assim, que era um milagre.

Passei duas semanas com aquela família. Durante esse período eles fizeram perguntas sobre o amor de Deus e o poder de Jesus para curar. O pai, a mãe e a filha também receberam Jesus e tiveram uma mudança de vida.

E o milagre que eu precisava para pagar a conta do hospital? Olha, na segunda semana, tremendo, mas com muita fé que Jesus resolveria tudo, eu fui ao hospital, dei o meu nome e fiquei esperando ser chamada na tesouraria. Finalmente uma senhora me chamou. Olhou para mim sem entender, consultou a ficha, e então perguntou a data e o local de nascimento. Quando falei ela balançou a cabeça e ficou 40 minutos, que pareceram uma eternidade, digitando, fazendo ligações e ficando cada vez mais chateada e frustrada.

No final ela colocou o arquivo na mesa e disse: “Olha, não tem registro nenhum de internação”. Acho que fiz uma cara mais sem noção do que ela. “Tivemos uma paciente internada com o nome igual ao seu, mas, segundo os registros, ela tinha 76 anos e artrose. O tratamento dela foi coberto pelo plano de saúde. Não podemos cobrar de você se não existe registro da sua internação. Você está liberada!”

Saí daquele escritório mal acreditando em Jesus e no Seu incrível senso de humor que tinha trocado os meus registros pelos de uma senhora de 76 anos. Quando voltei à casa dos meus amigos e contei o acontecido, a mãe ligou para o hospital só para ter certeza. A secretária atendeu e confirmou que não havia nenhum registro da minha internação, e disse, “E aqui na Alemanha, se não está registrado, não aconteceu”.

Antes desse milagre, eu sempre achei que milagres aconteciam para pessoas mais espiritualizadas, mais perto de Jesus. Durante esse tempo eu nunca me senti uma pessoa cheia de fé. Na verdade, estava super abalada, lutando para confiar que Jesus me amava.

Lembrar dessa experiência me ajuda muito quando enfrento situações em que não tenho os requisitos para receber um milagre. Mas desde então, os milagres na minha vida sempre aconteceram quando parei de usar o “bom senso” e simplesmente disse a Jesus que dependia dEle, apenas dEle, e então fazia o que Ele me pedia.

Tradução Hebe Rondon Flandoli. Revisão Denise Oliveira.

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