http://anchor.tfionline.com/pt/post/sair-da-sua-zona-de-conforto/
Compilação
Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma...—Filipenses 3:13–15[1]
*
Depois que começa a sair da sua zona de conforto, dar o salto se torna menos intimidador e mais fácil. Você se acostuma com o que pesquisadores denominam “desconforto produtivo”. Munido da nova relação com o desconfortável e não familiar, você se sentirá cada vez mais disposto e tranquilo com a possibilidade de avançar e alcançar novas alturas.
Nós sempre enfrentamos situações que exigem que saiamos de nossas bolhas. Quer seja decidir parar de consumir refrigerante e açúcar para perder peso, quer frequentar a academia regularmente, deixar um emprego que detestamos ou começar um trabalho que adoramos, quer seja participar de um estudo bÃblico, e eu ouso dizer com estranhos, nós constantemente chegamos a poucos centÃmetros do limite das nossas zonas de conforto — mas hesitamos. Voltamos atrás porque sentimos medo, porque nos falta fé para avançar.
Certo dia, Jesus ensinava no mar da Galileia, quando decidiu embarcar em um barco de pesca e usá-lo como púlpito. Talvez tivesse notado que não havia peixes ali, porque, depois do sermão à beira-mar, Ele disse a Simão, o pescador, para deslocar a embarcação até uma parte mais funda do lago e lançar as redes. Apesar da falta de sorte o dia inteiro, Simão respondeu, com respeito, mas relutante:
“Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes".[2]
O que você acha que aconteceu com os pescadores que nada haviam pescado? O versÃculo seguinte nos diz:
“Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixe que as redes começaram a rasgar-se.”[3]
Não só as redes começaram a rasgar, mas um outro barco se aproximou para ajudar, e ambos começaram a afundar — e talvez feder — com o cheiro de peixe!
Esse curto trecho das Escrituras pode ser relacionado à s ocasiões quando nós nos sentimos frustrados e sozinhos, no entanto, dispostos a nos deslocarmos para além das nossas zonas de conforto em direção a águas mais profundas e promissoras. É como se fôssemos pescadores sentados ociosos em um barco vazio, e, assim como Simão, Tiago e João, já tivéssemos feito tudo com os talentos, tempo e ferramentas disponÃveis. Acordamos ao raiar do dia, largamos as velas, lançamos a redes, vemos a lua e as estrelas surgirem no céu, e voltamos para casa “sem pescar nada”.
O que fazemos então? Para ser honesto, quando não pescamos nada, por assim dizer, depois de horas no mar e muito esforço, o meu impulso é voltar para o cais e trocar de profissão. A última coisa que desejo é ir para águas profundas e tentar novamente. Eu gosto demais da minha zona de conforto! Mas é exatamente o que Jesus pediu a Simão e aos outros pescadores para fazerem. Mesmo que relutante, Simão confiou e obedeceu a esse “Mestre” tão cativante — e foi ricamente abençoado com uma quantidade enorme de peixes.
O Senhor quer fazer o impossÃvel em nossas vidas. Mas pede que tenhamos total confiança nEle e obedeçamos à Sua Palavra incondicionalmente e sem queixas.—Diana Anderson-Tyler
Assumir riscos
Poderá acontecer do Senhor fazer algo diferente ou lhe dar uma ideia que, para você, pareça radical. A sua reação natural pode ser entrar em “modo de segurança” e se esquivar, ou hesitar em aproveitar a oportunidade por ser algo novo, não experimentado e aparentemente arriscado. Mas o Senhor talvez queira que você aproveite a oportunidade! Pois se esperar demais, ou fizer outros esperarem enquanto tenta se sentir totalmente “seguro”, ou criar um monte de procedimentos burocráticos a serem realizados por você ou outros, poderá perder a oportunidade ou a porta que o Senhor abriu.
Se não seguir a maneira como o Senhor está guiando, à s vezes corre o risco de perder a oportunidade de ouro que pode lançá-lo adiante de uma maneira significativa. Isso salienta a importância de estar disposto a assumir riscos quando necessário. Em outras palavras, não apenas estar disposto a assumir riscos genéricos, porque algumas pessoas são temerárias por natureza, mas arriscar quando preciso. Isso se chama risco calculado, um risco que você toma depois de pesar os pros e os contras e colocar um projeto nas mãos do Senhor. Por exemplo, talvez esteja assumindo um risco calculado ao decidir aproveitar uma nova porta de oportunidade, ou embarcar em um projeto de longo prazo, ou mudar de paÃs, ou começar uma nova carreira, ou experimentar um novo método na testificação.
Quando falamos em correr riscos, é preciso avaliar a situação. Vale a pena tomar um tempo (mesmo que a oportunidade seja algo bem simples), para orar, discutir objetivamente os prós e os contras, se aconselhar com outros, e ouvir o Senhor. Se o Senhor lhe der sinal verde, pode ter a fé de pular, com sabedoria, fervor, oração, e bom senso, e confiar no Senhor quanto ao resultado.
Nós queremos preservar as coisas boas na nossa vida e o que o Senhor nos orientou a construir. Mas precisamos tomar cuidado para não nos apegarmos à s coisas antigas só pelo costume. Se tivermos essa mentalidade, podemos acabar solidificando e morrendo, ou restringindo o EspÃrito e sua capacidade de se movimentar em nós e realizar coisas inovadoras. Precisamos estar dispostos a sair da nossa zona de conforto e experimentar coisas novas, trocar nossos odres velhos por odres novos.
É difÃcil quando temos que assumir grandes riscos, em outras palavras, tomar uma decisão ou fazer algo potencialmente arriscado, mas que pode gerar um grande resultado. Vai ter que chegar a esse ponto. Mas é a nossa principal garantia de tudo na vida, não é? Trata-se do “fator Deus”. Se confiarmos em Deus e seguirmos o que Ele nos mostrar, tudo vai dar certo.
Nós precisamos estar prontos para aproveitar as oportunidades que o Senhor nos apresentar quando o Seu EspÃrito está se movendo livremente e são muitas as portas abertas. Não podemos perder essas portas nem os ônibus de oportunidades de ouro que passarem. Como David nos ensinou, não é que o Senhor nunca dê uma segunda chance, mas nós queremos, o máximo possÃvel, fazer o que Ele considera o melhor, usando ao máximo e imediatamente as oportunidades que Ele nos der.
Precisamos ter sabedoria, estar em oração e considerarmos os diferentes fatores e opções. Mas também aproveitarmos a ocasião e apoiarmos quem estiver na mesma situação. Não podemos esperar até tudo estar perfeitinho e sem riscos, senão vamos demorar tanto para nos mexer que acabaremos perdendo as oportunidades que o Senhor nos der.—Peter Amsterdam[4]
*
A próxima vez que hesitar em pedir mais, pergunte-se: “Qual a pior coisa que poderia acontecer se eu pedisse isso? Acredito que temos medo de recebermos um “não”, tanto na vida pessoal como profissional. Consequentemente, permanecemos na nossa “zona de conforto” em vez de superarmos nossos temores com fé. Pense no seguinte: Quantas vezes você já ficou em um lugar sabendo que Deus o estava direcionando para outro local, simplesmente porque tinha medo do desconhecido, dos seus crÃticos, ou de desapontar alguém?
Se tiver a mentalidade de que não merece mais, jamais receberá mais. E não vai receber o que merece, o que poderia pedir. Por isso, não tenha medo de pedir. Morgan Canclini
*
A jornada espiritual exige que se deixe a zona de conforto para ingressar em um mundo de realidades desconhecidas. ...Esta questão está retratada nas sagas no Antigo Testamento. Abraão, Jacó, Moisés, José e Josué, todos tiveram que dar um passo de fé e deixar a vida antiga para seguir a promessa de Deus. Até mesmo Jesus teve que deixar o conforto do Céu para viver entre nós, sem dúvida a mais ponderosa história de todos os tempos, um mito verdadeiro.—Dwight Longenecker
*
Até Paulo tinha a sua zona de conforto. Quando você e eu saÃmos das nossas zonas de conforto para compartilhar a mensagem... da salvação, ficamos um pouco ansiosos. Paulo inclusive compartilhou essa conexão emocional conosco. Em um sentido, esta declaração por parte do super apóstolo pode nos chocar. Esperamos ouvir que Paulo, por um lado, caiu em cima dos pecadores, e por outro eloquentemente incentivou os crentes. Aquele judeu culto, cuja vida foi transformada por Cristo, que sempre apresentou o evangelho com poder, admite que, muitas vezes, falava “com fraqueza, temor e com muito tremor.”[5] Ele possivelmente entendia a declaração feita em Zacarias 4:6, “‘Não pela força nem pelo poder, mas pelo meu EspÃrito, diz o Senhor dos exércitos.”—Ed Stetzer
Publicado no Âncora em maio de 2015.
[1] NVI.
[2] Lucas 5:5 NVI.
[3] Lucas 5:6 NVI.
[4] Publicado originalmente em dezembro de 2008, adaptado.
[5] 1 CorÃntios 2:3.
Compilação
Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma...—Filipenses 3:13–15[1]
*
Depois que começa a sair da sua zona de conforto, dar o salto se torna menos intimidador e mais fácil. Você se acostuma com o que pesquisadores denominam “desconforto produtivo”. Munido da nova relação com o desconfortável e não familiar, você se sentirá cada vez mais disposto e tranquilo com a possibilidade de avançar e alcançar novas alturas.
Nós sempre enfrentamos situações que exigem que saiamos de nossas bolhas. Quer seja decidir parar de consumir refrigerante e açúcar para perder peso, quer frequentar a academia regularmente, deixar um emprego que detestamos ou começar um trabalho que adoramos, quer seja participar de um estudo bÃblico, e eu ouso dizer com estranhos, nós constantemente chegamos a poucos centÃmetros do limite das nossas zonas de conforto — mas hesitamos. Voltamos atrás porque sentimos medo, porque nos falta fé para avançar.
Certo dia, Jesus ensinava no mar da Galileia, quando decidiu embarcar em um barco de pesca e usá-lo como púlpito. Talvez tivesse notado que não havia peixes ali, porque, depois do sermão à beira-mar, Ele disse a Simão, o pescador, para deslocar a embarcação até uma parte mais funda do lago e lançar as redes. Apesar da falta de sorte o dia inteiro, Simão respondeu, com respeito, mas relutante:
“Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes".[2]
O que você acha que aconteceu com os pescadores que nada haviam pescado? O versÃculo seguinte nos diz:
“Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixe que as redes começaram a rasgar-se.”[3]
Não só as redes começaram a rasgar, mas um outro barco se aproximou para ajudar, e ambos começaram a afundar — e talvez feder — com o cheiro de peixe!
Esse curto trecho das Escrituras pode ser relacionado à s ocasiões quando nós nos sentimos frustrados e sozinhos, no entanto, dispostos a nos deslocarmos para além das nossas zonas de conforto em direção a águas mais profundas e promissoras. É como se fôssemos pescadores sentados ociosos em um barco vazio, e, assim como Simão, Tiago e João, já tivéssemos feito tudo com os talentos, tempo e ferramentas disponÃveis. Acordamos ao raiar do dia, largamos as velas, lançamos a redes, vemos a lua e as estrelas surgirem no céu, e voltamos para casa “sem pescar nada”.
O que fazemos então? Para ser honesto, quando não pescamos nada, por assim dizer, depois de horas no mar e muito esforço, o meu impulso é voltar para o cais e trocar de profissão. A última coisa que desejo é ir para águas profundas e tentar novamente. Eu gosto demais da minha zona de conforto! Mas é exatamente o que Jesus pediu a Simão e aos outros pescadores para fazerem. Mesmo que relutante, Simão confiou e obedeceu a esse “Mestre” tão cativante — e foi ricamente abençoado com uma quantidade enorme de peixes.
O Senhor quer fazer o impossÃvel em nossas vidas. Mas pede que tenhamos total confiança nEle e obedeçamos à Sua Palavra incondicionalmente e sem queixas.—Diana Anderson-Tyler
Assumir riscos
Poderá acontecer do Senhor fazer algo diferente ou lhe dar uma ideia que, para você, pareça radical. A sua reação natural pode ser entrar em “modo de segurança” e se esquivar, ou hesitar em aproveitar a oportunidade por ser algo novo, não experimentado e aparentemente arriscado. Mas o Senhor talvez queira que você aproveite a oportunidade! Pois se esperar demais, ou fizer outros esperarem enquanto tenta se sentir totalmente “seguro”, ou criar um monte de procedimentos burocráticos a serem realizados por você ou outros, poderá perder a oportunidade ou a porta que o Senhor abriu.
Se não seguir a maneira como o Senhor está guiando, à s vezes corre o risco de perder a oportunidade de ouro que pode lançá-lo adiante de uma maneira significativa. Isso salienta a importância de estar disposto a assumir riscos quando necessário. Em outras palavras, não apenas estar disposto a assumir riscos genéricos, porque algumas pessoas são temerárias por natureza, mas arriscar quando preciso. Isso se chama risco calculado, um risco que você toma depois de pesar os pros e os contras e colocar um projeto nas mãos do Senhor. Por exemplo, talvez esteja assumindo um risco calculado ao decidir aproveitar uma nova porta de oportunidade, ou embarcar em um projeto de longo prazo, ou mudar de paÃs, ou começar uma nova carreira, ou experimentar um novo método na testificação.
Quando falamos em correr riscos, é preciso avaliar a situação. Vale a pena tomar um tempo (mesmo que a oportunidade seja algo bem simples), para orar, discutir objetivamente os prós e os contras, se aconselhar com outros, e ouvir o Senhor. Se o Senhor lhe der sinal verde, pode ter a fé de pular, com sabedoria, fervor, oração, e bom senso, e confiar no Senhor quanto ao resultado.
Nós queremos preservar as coisas boas na nossa vida e o que o Senhor nos orientou a construir. Mas precisamos tomar cuidado para não nos apegarmos à s coisas antigas só pelo costume. Se tivermos essa mentalidade, podemos acabar solidificando e morrendo, ou restringindo o EspÃrito e sua capacidade de se movimentar em nós e realizar coisas inovadoras. Precisamos estar dispostos a sair da nossa zona de conforto e experimentar coisas novas, trocar nossos odres velhos por odres novos.
É difÃcil quando temos que assumir grandes riscos, em outras palavras, tomar uma decisão ou fazer algo potencialmente arriscado, mas que pode gerar um grande resultado. Vai ter que chegar a esse ponto. Mas é a nossa principal garantia de tudo na vida, não é? Trata-se do “fator Deus”. Se confiarmos em Deus e seguirmos o que Ele nos mostrar, tudo vai dar certo.
Nós precisamos estar prontos para aproveitar as oportunidades que o Senhor nos apresentar quando o Seu EspÃrito está se movendo livremente e são muitas as portas abertas. Não podemos perder essas portas nem os ônibus de oportunidades de ouro que passarem. Como David nos ensinou, não é que o Senhor nunca dê uma segunda chance, mas nós queremos, o máximo possÃvel, fazer o que Ele considera o melhor, usando ao máximo e imediatamente as oportunidades que Ele nos der.
Precisamos ter sabedoria, estar em oração e considerarmos os diferentes fatores e opções. Mas também aproveitarmos a ocasião e apoiarmos quem estiver na mesma situação. Não podemos esperar até tudo estar perfeitinho e sem riscos, senão vamos demorar tanto para nos mexer que acabaremos perdendo as oportunidades que o Senhor nos der.—Peter Amsterdam[4]
*
A próxima vez que hesitar em pedir mais, pergunte-se: “Qual a pior coisa que poderia acontecer se eu pedisse isso? Acredito que temos medo de recebermos um “não”, tanto na vida pessoal como profissional. Consequentemente, permanecemos na nossa “zona de conforto” em vez de superarmos nossos temores com fé. Pense no seguinte: Quantas vezes você já ficou em um lugar sabendo que Deus o estava direcionando para outro local, simplesmente porque tinha medo do desconhecido, dos seus crÃticos, ou de desapontar alguém?
Se tiver a mentalidade de que não merece mais, jamais receberá mais. E não vai receber o que merece, o que poderia pedir. Por isso, não tenha medo de pedir. Morgan Canclini
*
A jornada espiritual exige que se deixe a zona de conforto para ingressar em um mundo de realidades desconhecidas. ...Esta questão está retratada nas sagas no Antigo Testamento. Abraão, Jacó, Moisés, José e Josué, todos tiveram que dar um passo de fé e deixar a vida antiga para seguir a promessa de Deus. Até mesmo Jesus teve que deixar o conforto do Céu para viver entre nós, sem dúvida a mais ponderosa história de todos os tempos, um mito verdadeiro.—Dwight Longenecker
*
Até Paulo tinha a sua zona de conforto. Quando você e eu saÃmos das nossas zonas de conforto para compartilhar a mensagem... da salvação, ficamos um pouco ansiosos. Paulo inclusive compartilhou essa conexão emocional conosco. Em um sentido, esta declaração por parte do super apóstolo pode nos chocar. Esperamos ouvir que Paulo, por um lado, caiu em cima dos pecadores, e por outro eloquentemente incentivou os crentes. Aquele judeu culto, cuja vida foi transformada por Cristo, que sempre apresentou o evangelho com poder, admite que, muitas vezes, falava “com fraqueza, temor e com muito tremor.”[5] Ele possivelmente entendia a declaração feita em Zacarias 4:6, “‘Não pela força nem pelo poder, mas pelo meu EspÃrito, diz o Senhor dos exércitos.”—Ed Stetzer
Publicado no Âncora em maio de 2015.
[1] NVI.
[2] Lucas 5:5 NVI.
[3] Lucas 5:6 NVI.
[4] Publicado originalmente em dezembro de 2008, adaptado.
[5] 1 CorÃntios 2:3.
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