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Steve Hearts
Estava sentado no saguão do aeroporto me sentindo bem como o tempo lá fora—sombrio e melancólico. Meu pai e eu voltávamos para casa depois de uma reunião de família. Tínhamos acabado de dizer adeus à minha avó, tia e irmão. Eu nunca gostei de dizer adeus desde que me entendo por gente, mas sempre escondi minhas emoções muito bem durante as despedidas. Naquele dia, porém, eu estava todo emotivo, tanto por dentro como externamente.
Disse silenciosamente ao Senhor que precisava de Seu consolo. Admitir isso não foi fácil para um cara durão e orgulhoso como eu. Mas eu não queria passar as várias horas da viagem de avião debaixo de uma nuvem, e sabia que teria que sair daquele triste estado de espírito em algum momento seguir com a vida, de modo que fui sincero com o Senhor. “Sei que Você prometeu que não nos desampararia e que enviaria o Espírito Santo para nos consolar,” orei. “Eu também sei que Você passou pelas mesmas batalhas terrenas que nós. Mas Você realmente sabe o que é dizer adeus a alguém, Senhor? Se sabe, não me lembro de ler nem ouvir sobre isso.
A resposta veio quase que imediatamente. Não era uma sucessão de palavras, mas sim um entendimento simples e claro de que, claro que Jesus sabia como era dizer adeus. Ele teve que deixar Seu lar celestial para vir para o mundo e nos salvar. Dizer adeus a Seu Pai não pode ter sido algo fácil. E depois, quando Sua missão terrena foi cumprida, Ele teve que dizer adeus à Sua família terrena e Seus seguidores. Eu não entendia como que isso podia ter me escapado, mas certamente compreender isso me consolou.
Eu então me perguntei o que foi que consolou Jesus quando era difícil dizer adeus. A resposta me veio quase que antes de eu perguntar. Era o conhecimento de que um dia Ele estaria reunido com todos aqueles que estiveram um dia com Ele. Ela sabia que voltaria a ver os Seus amados, e lhes disse isso para consolá-los. “Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.”[1]
Justo então me lembrei de algo que aprendera quando era pequeno, que a palavra “good-bye” (adeus) era originalmente a contração da frase “God be with you” (Fique com Deus). Percebi como essa palavra tem um contexto diferente hoje, que lhe dá uma conotação triste e pesarosa. Hoje em dia, geralmente removemos o “good” (bom) e simplesmente dizemos “bye” (tchau), que enfatiza ainda mais o contexto triste. Não é de admirar que muitas vezes seja tão penoso dizer adeus (good-bye). Contudo, posto de volta em seu contexto original, o termo deveria me dar certeza e consolo—me lembrando que Deus estava tanto comigo como com meus amados. Sabendo também que “aqueles que amam a Deus nunca se encontram pela última vez” só serviu para me consolar ainda mais e me deixou mais certo sobre isso.
É claro que é perfeitamente normal e aceitável sentir-se emotivo quando dizemos adeus àqueles que amamos. É um sinal claro de que nos importamos com eles e sentimos saudades quando estamos ausentes. O Senhor nos fez assim. Contudo, por outro lado, podemos minimizar a tristeza e o pesar nos lembrando que um dia estaremos num lugar onde não haverá mais despedidas.
Sem dúvida, a coisa mais difícil e dolorosa de dizer adeus é quando uma pessoa amada passa desta vida para a próxima. Mas até mesmo este adeus não é permanente. Pensando nisso, o verdadeiro significado do adeus é expressado claramente na frase do velho hino: “Fique com Deus até nos encontrarmos novamente.”[2] De agora em dia, quando chegar a hora de dizer adeus a alguém, ou de ouvir alguém dizer adeus para mim, vou tentar me lembrar que o que está sendo dito não é nada triste nem digno de lágrimas, mas sim uma mensagem reconfortante: “Fique com Deus.”
[1] João 16:22 KJV.
[2] http://www.cyberhymnal.org/htm/g/b/gbewiyou.htm.
Steve Hearts
Estava sentado no saguão do aeroporto me sentindo bem como o tempo lá fora—sombrio e melancólico. Meu pai e eu voltávamos para casa depois de uma reunião de família. Tínhamos acabado de dizer adeus à minha avó, tia e irmão. Eu nunca gostei de dizer adeus desde que me entendo por gente, mas sempre escondi minhas emoções muito bem durante as despedidas. Naquele dia, porém, eu estava todo emotivo, tanto por dentro como externamente.
Disse silenciosamente ao Senhor que precisava de Seu consolo. Admitir isso não foi fácil para um cara durão e orgulhoso como eu. Mas eu não queria passar as várias horas da viagem de avião debaixo de uma nuvem, e sabia que teria que sair daquele triste estado de espírito em algum momento seguir com a vida, de modo que fui sincero com o Senhor. “Sei que Você prometeu que não nos desampararia e que enviaria o Espírito Santo para nos consolar,” orei. “Eu também sei que Você passou pelas mesmas batalhas terrenas que nós. Mas Você realmente sabe o que é dizer adeus a alguém, Senhor? Se sabe, não me lembro de ler nem ouvir sobre isso.
A resposta veio quase que imediatamente. Não era uma sucessão de palavras, mas sim um entendimento simples e claro de que, claro que Jesus sabia como era dizer adeus. Ele teve que deixar Seu lar celestial para vir para o mundo e nos salvar. Dizer adeus a Seu Pai não pode ter sido algo fácil. E depois, quando Sua missão terrena foi cumprida, Ele teve que dizer adeus à Sua família terrena e Seus seguidores. Eu não entendia como que isso podia ter me escapado, mas certamente compreender isso me consolou.
Eu então me perguntei o que foi que consolou Jesus quando era difícil dizer adeus. A resposta me veio quase que antes de eu perguntar. Era o conhecimento de que um dia Ele estaria reunido com todos aqueles que estiveram um dia com Ele. Ela sabia que voltaria a ver os Seus amados, e lhes disse isso para consolá-los. “Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.”[1]
Justo então me lembrei de algo que aprendera quando era pequeno, que a palavra “good-bye” (adeus) era originalmente a contração da frase “God be with you” (Fique com Deus). Percebi como essa palavra tem um contexto diferente hoje, que lhe dá uma conotação triste e pesarosa. Hoje em dia, geralmente removemos o “good” (bom) e simplesmente dizemos “bye” (tchau), que enfatiza ainda mais o contexto triste. Não é de admirar que muitas vezes seja tão penoso dizer adeus (good-bye). Contudo, posto de volta em seu contexto original, o termo deveria me dar certeza e consolo—me lembrando que Deus estava tanto comigo como com meus amados. Sabendo também que “aqueles que amam a Deus nunca se encontram pela última vez” só serviu para me consolar ainda mais e me deixou mais certo sobre isso.
É claro que é perfeitamente normal e aceitável sentir-se emotivo quando dizemos adeus àqueles que amamos. É um sinal claro de que nos importamos com eles e sentimos saudades quando estamos ausentes. O Senhor nos fez assim. Contudo, por outro lado, podemos minimizar a tristeza e o pesar nos lembrando que um dia estaremos num lugar onde não haverá mais despedidas.
Sem dúvida, a coisa mais difícil e dolorosa de dizer adeus é quando uma pessoa amada passa desta vida para a próxima. Mas até mesmo este adeus não é permanente. Pensando nisso, o verdadeiro significado do adeus é expressado claramente na frase do velho hino: “Fique com Deus até nos encontrarmos novamente.”[2] De agora em dia, quando chegar a hora de dizer adeus a alguém, ou de ouvir alguém dizer adeus para mim, vou tentar me lembrar que o que está sendo dito não é nada triste nem digno de lágrimas, mas sim uma mensagem reconfortante: “Fique com Deus.”
[1] João 16:22 KJV.
[2] http://www.cyberhymnal.org/htm/g/b/gbewiyou.htm.
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