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Monday, July 23, 2012

Humildade: Porta para a Bêncão

Compilação

A humildade é como um ímã que atrai favor e bênçãos. Quanto mais humilde você é, mais magnetizado se torna! O espírito humilde atrai honra, favor e bênção, coisas que o espírito de orgulho repele.

Quando você se coloca em uma posição humilde, o Espírito Santo carrega o peso. A humildade permite que Deus aja, é a chave para mais autoridade espiritual. Mais humildade = mais autoridade.

Para ver Deus operar de maneiras mais poderosas, basta deixá-lO agir e não O atrapalhar. Como? Humildade! Dobrar os joelhos é a maneira de não atrapalhar Deus! Em outras palavras, a humildade é a melhor maneira de sair da frente e empoderar Deus para fazer o que Ele deseja!

Deus pode realizar mais em um dia do que você em mil anos, mas é preciso uma postura de humildade. É preciso permanecer humilde e faminto no espírito. Ficar de joelhos é a maneira mais garantida, rápida e real de cumprir o que Deus deseja para a sua vida.

Caia de joelhos!—Mark Batterson

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Deus desce ao humilde assim como as águas escorrem pelos montes na direção dos vales.—Tikhon

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Não há espaço para Deus na pessoa que se sente completa consigo mesma.—Martin Buber

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Sendo humilde desfruta das bênçãos do Meu amor, alegria, paz, fé, paciência, entendimento, e dos frutos do Meu Espírito. Abençoa a sua interação com outros, lima as arestas, e torna a sua relação Comigo mais viva e real, porque entende que é principalmente a Minha bênção na sua vida que lhe dá felicidade, e não algo que possa fazer por conta própria.—Jesus, falando em profecia.

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A parábola do fariseu e do publicano nos oferece um sermão conciso sobre humildade e louvor a si mesmo. O Fariseu, convencido, cheio de si, enxergando apenas as suas próprias obras, tecia elogios para si mesmo diante de Deus, desprezando o pobre publicado a pouca distância. Ele exalta a si mesmo, louva as suas próprias obras, é egocêntrico e sai dali sem ser justificado, pelo contrário, condenado e rejeitado por Deus.

O publicano, por outro lado, não reconhece nada de bom na sua pessoa… nem se atreve a olhar para o Céu, mas, com o semblante triste, bate no peito clamando, “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”.

O nosso Senhor então nos oferece de maneira exata a sequência da história desses dois, um totalmente sem humildade, e o outro nela mergulhado... humilde a seus próprios olhos.

“Digo-lhe, este homem voltou para casa justificado; por todo o que se exaltar será humilhado, e o que se humilhar será exaltado.”[1]

Deus valoriza muitíssimo a humildade no seu coração. É bom revestir-se de humildade, como se fosse um traje. Está escrito, “Deus resiste ao soberbo, mas dá graça ao humilde.”[2] A humildade de coração é que aproxima a pessoa que ora de Deus. O que faz a oração alçar voo é a humildade de coração. Orgulho, exaltar-se a si mesmo e considerar-se superior, na realidade fecham a porta da oração. Aquele que se aproxima de Deus deve fazê-lo sem pensar em si. Não pode inflar-se com presunção, supervalorizando suas virtudes e boas obras.

A humildade é uma graça cristã incomum e muito valiosa nos átrios do Céu, inerente à oração eficaz. Quando outras qualidades falham, ela viabiliza o acesso a Deus. Ela se desenha por completo apenas por meio do nosso Senhor Jesus Cristo. Nos ensinamentos do Senhor a humildade é um elemento bastante importante no Seu sistema de religião, e uma característica do Seu caráter. Por isso, seria inapropriado deixá-la fora desta lição de oração, não estaria de acordo com o Seu caráter nem com o seu sistema religioso.

Felizes aqueles que não têm justiça própria para rogar a Deus e nenhuma bondade própria da qual se gabar. A humildade floresce no solo de um verdadeiro e profundo senso do seu pecado e incapacidade. Em nenhuma situação a humildade avança tão rápido nem reluz com tanto fulgor como quando admite pecado e confirma confiança e graça. “Eu sou o maior dos pecadores, mas Jesus morreu por mim.” Essa é a base da oração, da humildade, da modéstia, aparentemente afastado, mas, na realidade, aproximado pelo sangue do nosso Senhor Jesus Cristo. Deus habita nos lugares baixos, os quais Ele exalta para a alma que ora.

A humildade é um requisito indispensável da verdadeira oração. Deve ser uma qualidade, uma característica da oração. A humildade deveria ser como a luz do sol na vida de quem ora. A oração não tem início, fim, nem valor sem a humildade. Assim como o barco é construído para o mar, também a oração é específica para a humildade, e vice-versa.

A humildade não é uma abstração do eu, nem ignora o pensar em si, mas resulta do buscar a Deus e a Sua bondade. Verdadeira nobreza e grandiosidade residem na humildade, uma condição que conhece e respeita as inestimáveis riquezas da cruz, e as humilhações que Jesus sofreu.

A humildade vai muito além da ausência de vaidade e orgulho. É uma qualidade, algo positivo, uma força que energiza a oração. A humildade brota de uma atitude humilde em relação a si e do que se pensa merecer. O Fariseu, apesar de estudado e de estar acostumado a orar, não orou, porque proferiu palavras sem humildade. O publicano orou, mesmo sendo rejeitado pelas pessoas e sem receber encorajamento dos membros da igreja, porque orou em humildade. A humildade está relacionada a sentir-se menos, porque somos menos. Humildade é entender que nada merecemos, porque não merecemos mesmo, é nos sentirmos e declararmos pecadores, porque essa é a nossa condição. Dobrar os joelhos diante de Deus é uma atitude que nos vêm com a oração, porque a ela está relacionada.

Sem Cristo não existe humildade. Sem humildade não existe oração. Para aprender a arte de orar é preciso aprender a ser humilde.—E. M. Bounds

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Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.[3]

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Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.[4]

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Porque assim diz o alto e o sublime, que habita na eternidade e cujo nome é santo. Em um alto e santo lugar habito, e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.”[5]

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O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida.[6]

Publicado no Âncora em julho de 2012.
Tradução Hebe Rondon Flandoli. Revisão Denise Oliveira.


[1] Lucas 18:14.

[2] Tiago 4:6.

[3] Salmo 51:17.

[4] Salmo 138:6.

[5] Isaias 57:15 .

[6] Provérbios 22:4.

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