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Saturday, January 25, 2020

Reflita

Compilação

O Novo Testamento fala sobre o uso de nossa mente durante todo o processo da conversão para o cristianismo, crescimento e obediência. O assunto é mencionado pelo menos dez vezes no Livro dos Atos. Lucas diz que a estratégia de Paulo era “dialogar” com as pessoas para tentar convertê-las e ajudá-las a crescer na fé.[1] E Paulo disse aos Coríntios que preferiria falar cinco palavras com a sua mente de modo a instruir outros do que dez mil palavras em línguas.[2] …
Em 2 Timóteo 2:7 ele diz: “Reflita no que estou dizendo, pois o Senhor lhe dará entendimento em tudo”. A interpretação deste versículo difere bastante entre as pessoas. Algumas salientam o trecho “reflita no que estou dizendo”, enfatizando a questão de pensar e racionalizar, sem, no entanto, dar a devida importância à participação sobrenatural de Deus em capacitar a mente a ver e aceitar a verdade. Outras enfatizam a segunda parte do versículo, “pois o Senhor lhe dará entendimento em tudo”, salientando que raciocinar sem o insight divino não adianta para nada. “O Senhor lhe dará entendimento”.
Paulo, porém, não se deixa dividir nessa questão. Ele não diz ou um ou outro, mas ambos“Reflita no que estou dizendo, pois o Senhor lhe dará entendimento em tudo…” A orientação é que devemos pensar no que ele diz; usar nossa mente e capacidade de raciocínio ao ouvirmos a palavra de Deus.
Jesus advertiu sobre o que acontece se não o fizermos, e a bênção que recebemos se o fizermos. Na parábola sobre as sementes nos diferentes tipos de solo Ele diz: “Quando alguém ouve a mensagem do Reino e não a entende, o Maligno vem e lhe arranca o que foi semeado em seu coração”.[3] Entender com a mente não é opcional, pois nossa vida depende disso. Sobre a semente que caiu em boa terra, Ele diz: “Este é aquele que ouve a palavra e a entende, e dá uma colheita de cem, sessenta e trinta por um”.[4]
É isso mesmo, devemos usar a nossa mente; exercitar o raciocínio durante o processo de proclamar, explicar e confirmar o Evangelho. É indispensável batalharmos pela fé confiada aos santos.[5]
Conforme usamos nosso poder mental renovado em favor de Cristo, devemos orar, como Paulo, para que o Espírito Santo esteja presente na pregação do Evangelho e que o Deus que disse, “das trevas resplandeça a luz” atue no coração dos que ouvem e “brilhe em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”. Só assim será criado o verdadeiro cristão que “considera tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”. —John Piper[6]

Amando a Deus com nossa mente

Jesus disse que devemos amar Deus “com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.”[7] Observe que não se referiu somente ao coração e à alma, mas também à mente. Deus concedeu faculdades mentais aos seres humanos. Criou-nos capazes de raciocínio, crescimento intelectual, pensamento crítico e inferências. Além disso, dotou-nos da consciência como guia para fazermos as escolhas moralmente corretas.
O apóstolo Paulo disse, “Algumas pessoas pensam que certos dias são mais importantes do que outros, enquanto que outras pessoas pensam que todos os dias são iguais. Cada um deve estar bem firme nas suas convicções.”[8] E, no mesmo discurso, adicionou: “O que não se baseia na fé é pecado”.[9] Ele estava ensinando a importância de explorarmos nossas crenças para determinarmos o que acreditamos ser certo e errado com respeito às coisas. Analisar, discutir e debater doutrinas pode proporcionar exercícios saudáveis para a fé, pois exigem que nos aprofundemos nas nossas crenças e encontremos a fundação escritural que as sustenta.
Obviamente, o uso de nossas faculdades mentais e do raciocínio crítico não tem a finalidade de enfraquecer a fé. Apesar de ser o que acontece em alguns casos, em outros, a reflexão propositada sobre o que acreditar fortalece a fé. A diferença está na abordagem escolhida para o processo de questionamento. Paulo, Santo Agostinho, Martinho Lutero, C.S. Lewis e muitos outros grandes pensadores cristãos usaram a razão e a lógica para fortalecerem a fé própria, dos demais e ampliar o entendimento da doutrina, ajudando a formatar a fé e os pontos de vista intelectuais do cristianismo.
Podemos usar nossas habilidades intelectuais para glorificar Deus e afirmar nossa fé, assim como quaisquer outros recursos e talentos que Ele nos deu. Podemos usar nossas mentes para amar mais a Deus, segundo a instrução de Jesus, e usar nossas habilidades intelectuais para encontrar o lugar que Ele designou para nós neste mundo, ampliando nossos conhecimentos, compreensão da humanidade e muito mais. Como acontece com as demais dádivas que nos concede, Deus espera que invistamos nossas habilidades mentais para gerar benefícios para nós mesmos e para os outros.—Maria Fontaine

A importância de amar a Deus com a nossa mente

O mundo criado por Deus é real e é bom. Fomos criados à semelhança de Deus com a capacidade de raciocinar, sentir e agir. Fomos também criados para reagir a um Deus real, a pessoas de verdade, e ter domínio sobre a natureza. Fomos criados para responder à realidade. O pecado sem dúvida distorce nossa percepção da realidade; nosso conhecimento é limitado, no entanto, temos como discernir objetivamente o que é bom, verdadeiro e real.
Deus nos concedeu a habilidade de saber por um propósito. Em Mateus 22:37, Cristo nos pede para amarmos a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, e de todo o nosso entendimento. Infelizmente, a mente é desvalorizada não apenas na cultura, mas, surpreendentemente, até mesmo na igreja.
Alguns talvez pensem que é possível amar a Deus demais com a mente. Eu, porém, acho que é possível amar pouco a Deus com o coração ou a alma.
2 Coríntios 10:5 diz que devemos “Destruir argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus”, e “levar cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. A primeira parte deste versículo enfatiza mais a tarefa negativa ou crítica de refutar objeções à fé ou a sistemas alternativos de pensamento. A segunda parte salienta a tarefa positiva de levar cativo todo pensamento a Cristo…
É importante notar que o conhecimento bíblico engloba mais do que o aspecto cognitivo; envolve intimidade e responsabilidade.
A palavra hebraica para conhecimento é yatha, a mesma usada em Gênesis quando diz que Adão conheceu sua esposa. Esse conhecimento com certeza ultrapassa a intimidade sexual. No Salmo 1:6 diz que, “o Senhor conhece o caminho do justo”. O nosso conhecimento leva à intimidade pessoal com Deus.
É interessante notar que a palavra grega para “ouvir” é akuo, e “obedecer” é hupakuo—que significa literalmente “ouvir intensamente”, ou prestar bem atenção. Portanto, ouvir com atenção é obedecer. Alguns ouvem, mas não entendem, assim como alguns veem, mas não percebem. Não é de admirar que aqueles que redigiram a Bíblia muitas vezes dizem: “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”. Uma coisa é deixar uma verdade entrar por um ouvido e sair pelo outro, diferentemente de deixar a palavra de Deus entrar nos seus ouvidos, passar para o seu coração e atuar por meio de seus membros.
Vamos nos dedicar a conhecer intimamente Deus de maneira que o resultado seja desfrutarmos dEle e O glorificarmos (sentimento), trabalhando alegremente na obra do Seu reino (ação).—Art Lindsley[10]
Publicado no Âncora em janeiro de 2020.anchor.tfionline.com

[1] Atos 17:2, 4, 17; 18:4, 19; 19:8, 9; 20:7, 9; 24:25.
[2] 1 Coríntios 14:19.
[3] Mateus 13:19 NVI.
[4] Mateus 13:23 NVI.
[5] Judas 3 NVI.
[7] Mateus 22:37.
[8] Romanos 14:5 NVI.
[9] Romanos 14:23 NVI.

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