“Não
te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”—Romanos
12:21
É interessante que o apóstolo Paulo
tenha escrito o versÃculo “não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o
bem” aos cristãos em Roma, pois há várias semelhanças entre o contexto que
prevalecia naquela cidade no primeiro século e o que se vê no mundo hoje.
A maldade era grande na capital do
império e exercia forte atração nas pessoas. O domÃnio absoluto do mundo não
foi conseguido pela compaixão, ternura ou humildade. A riqueza se concentrava
nas mãos de poucos, que a usavam para controlar os demais. Os ricos e poderosos
viviam extravagantemente enquanto as massas faziam de tudo para sobreviver. A
imoralidade e a corrupção eram práticas de alguns e ignoradas pelos outros.
O
cristianismo era uma dentre muitas religiões e Cristo, mais um deus dentre
tantos outros. Considerando a variedade de divindades que compunham o panteão
adorado por aquele povo, não deve ter sido uma tarefa fácil convencer a quem
quer que fosse que Jesus era “o caminho, a verdade e a vida”. [João 14:6.] A
situação começa a lhe parecer familiar?
É fácil se sentir incapaz de resistir Ã
maldade no mundo. Todos os dias, ouvimos sobre mais um crime bárbaro que foi
cometido. Paralelamente, a mÃdia popular busca maneiras inovadoras e mais
terrÃveis de retratar a violência, a imoralidade e todas as formas de mal. Se a
arte imita a vida ou vice-versa, para muitos a vida perdeu a santidade. O que
podemos fazer em um mundo de tal forma tomado pelo mal?
Esse era o dilema que os cristãos de
Roma tinham diante de si, cuja solução então proposta por Paulo ainda é válida
para os nossos dias: “Vença o mal com o bem”. Ao encontrar um prato sujo, ficar
zangado não vai resolver. Ignorá-lo, tampouco. A solução é expor o prato sujo
ao poder de um pouco de água e sabão.
Em um quarto escuro, uma pessoa pode
xingar a escuridão, reclamar do desprazer que ela produz, ou acender a luz ou
abrir a cortina para deixar a luz entrar. Isso vale também para os males da
sociedade. Podemos desanimar, ficar zangados ou deprimidos — o que equivale a
nos deixar vencer pelo mal — ou podemos contribuir positivamente, mesmo se
apenas pelo nosso exemplo pessoal.
É
possÃvel que nem todo prato sujo fique limpo e que haja corações escurecidos
que jamais venham a se tornar iluminados, mas cada um de nós pode fazer sua
parte, um dia de cada vez, uma pessoa de cada vez, uma decisão de cada vez.—Marie Péloquin
Guarde
a tua espada
A
Palavra de Deus diz: “Não retribuam a ninguém mal por mal” [Romanos 12:17.] e,
“Quando insultado (referindo-se a Jesus), não revidava”. [1 Pedro 2:23.] “Tenham
cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal”, diz em Tessalonicenses.
“Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal”, e “Não se deixem
vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. [1 Tessalonicenses
5:15; Romanos 12:21.] Preciosas admoestações da Palavra
de Deus!
Vencer o mal com o bem? Como?
Demonstrando amor. Faça um favor especial para a pessoa; tome a iniciativa, dê
o primeiro passo para mencionar algo positivo a respeito dela! Talvez ela
precise de amor, ou de alguém com quem conversar e que a ame. Com certeza a
pessoa deve ter alguma caracterÃstica que você pode admirar.
A
reação natural seria revidar; “descontar” e retribuir o ódio e conduta
maliciosa. Mas o cristão não conduz sua vida da maneira natural. Ele nasceu de
novo; as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo, diz a Palavra de
Deus. [2 CorÃntios 5:17.]
O
cristão é uma nova criatura em Cristo Jesus; e “se alguém não tem o EspÃrito de
Cristo, não pertence a Cristo. [Romanos 8:9.]
Qual
é o espÃrito de Cristo? “Quando insultado, não revidava.” Suas palavras na cruz
demonstram claramente o Seu espÃrito: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que
estão fazendo”. [Lucas 23:34.]
Observemos
que Ele Se virou para Pedro, que tinha acabado de cortar a orelha do servo do
sumo sacerdote e disse: “Guarde a tua espada”. E tocando a orelha do homem o
curou. [João 18:10–11; Lucas 22:50–51.] Sempre que ficar ressentido e tiver vontade de
revidar, diga para si mesmo: “Guarde essa espada. Guarde a sua espada!”
Para
conquistarmos a vitória, Deus nos orienta a sempre vencer o mal com o bem. [Romanos 12:21.] Essa
foi a mensagem da cruz, e é o caminho da cruz. É a única maneira de derrotar o
mal, pois o colocará em comunhão com o Senhor e ganhará corações para Ele no
final. Essa é a maneira de Deus.
Ele
deu o Seu Filho pelos pecados do mundo; no entanto O golpearam, machucaram Seu
corpo e o perfuraram. Mas Deus usou o sangue que eles derramaram e o usou como
uma bandeira vermelha no mundo todo, e nela escreveu: “Eu amo você. Eu o amei
com um amor eterno”. Amém.—Virginia Brandt Berg
Qual
deve ser a reação do cristão?
Como o cristão deveria reagir diante do
mal e do erro?—Como Cristo em circunstâncias similares. Jesus escolheu vencer o
mal com o bem, e nós podemos fazer o mesmo.
No
Seu famoso Sermão da Montanha, Ele disse: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o
seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e
orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu
Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e
derrama chuva sobre justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que
recompensa receberão?” [Mateus 5:43–46.]
Mais
adiante, no mesmo sermão, Jesus também explica que seremos perdoados e
receberemos a mesma misericórdia que demonstrarmos a outros. “Pois se perdoarem
as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não
perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas”. [Mateus 6:14–15.]
Quando
alguns dos primeiros cristãos foram injustiçados, o conselho do apóstolo Pedro
foi que seguissem o exemplo de Jesus. “Se vocês suportam o sofrimento por terem
feito o bem, isso é louvável diante de Deus. Para isso vocês foram chamados,
pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que
sigam os seus passos. ‘Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi
encontrado em sua boca’. Quando insultado, não revidava; quando sofria, não
fazia ameaças, mas entregava-se à quele que julga com justiça.” [1 Pedro 2:20–23.]
Aqueles
que se tornam amargurados, se entregam a impulsos vingativos e decidem cuidar
das situações por conta própria em vez de confiarem que Deus endireitará as
coisas, geralmente acabam em uma confusão ainda maior. Não conseguem a
satisfação que esperavam, e acabam com remorso e precisando ainda mais de
perdão. Mas os que deixam as coisas nas mãos de Deus e confiam que Ele
endireitará tudo a Seu tempo, encontram “a paz de Deus, que excede todo o
entendimento”. [Filipenses 4:7.]—Alex Peterson
Força
do bem
Manifestar
o amor de Deus faz parte de nos tornarmos uma força para o bem. Como disse o
apóstolo Paulo, “o amor de Cristo nos constrange.” [2 CorÃntios 5:14.] Seja
de que maneira for que o Senhor guiar cada um de nós a alcançar nossa parte do
mundo com Seu amor, Ele chamou a nós, cristãos, para sermos “a luz do mundo.”
Ele nos disse “assim brilhem a luz de vocês diante dos homens, para que vejam
suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” [Mateus 5:14, 16.]
Ao longo dos séculos, desde os
primórdios do cristianismo, os cristãos têm muitas vezes alcançado o mundo ao
serem conhecidos como uma “força para o bem” em sua comunidade. Mesmo quando
outros não abraçavam necessariamente a fé cristã ou entendiam sua religião, ou
quando eram perseguidos ou injuriados, suas boas ações e boas obras brilhavam
grandemente perante os homens, e resultavam nas pessoas quererem saber o que os
fazia tão diferentes da maioria da sociedade.
Sendo cristãos, nós nos empenhamos em
ocasionar mudança na vida de outros e, em última análise, na sociedade. Foi
dito que “Deus dispersou os primeiros cristãos pelo mundo inteiro para temperar
a terra e iluminar a humanidade.” Quando Jesus comparou Seus seguidores ao sal
e à luz, faz sentido deduzir que Ele esperava que os cristãos fossem aceitos
por muitos e a fé cristã se tornasse tão essencial quanto o sal e a luz na vida
de muitos. É uma missão e tanto, um grande privilégio saber que Jesus nos
capacita a impactar e ser uma força do bem na vida de outros.
Ser
uma força do bem depende de cada um de nós. Conforme nos esforçarmos por viver
segundo nossos valores cristãos, poderemos cumprir a Sua comissão de sermos o
tempero da vida para este mundo, dar sabor e sentido aos outros, conservando as
coisas boas e compartilhando com outros a nossa fé, o que verdadeiramente tem
valor. —Peter Amsterdam
Publicado no Âncora em 01/ 2020. Mais informações
Dennis: 915016534
O novo fogão doado pela prefeitura de Benguela foi instalado e está funcionando. Ainda estamos trabalhando nas etapas finais de legalização
do projeto lá. Obrigado
a todos pelo apoio contÃnuo. Aqui você vê a cozinha do lado de fora.
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