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Wednesday, April 6, 2022

Desinformação e perfídia, é o que temos na comunicação social

Bucha: massacre ou provocação. Onde pára a verdade?
4 DE ABRIL DE 2022

António Guterres já apelou a uma «investigação independente», enquanto a Rússia «rejeita as acusações de massacre de civis» e pretende reunir o Conselho de Segurança da ONU para debater a questão.

Créditos/ telegra.ph

As imagens que proliferam nas televisões e nas redes sociais, a propósito de um alegado massacre de civis na cidade ucraniana de Bucha serviram, antes de qualquer investigação séria, conforme reclama o secretário-geral da ONU, para condenar o Exército russo, que rejeita «julgamentos sumários» e fala de factos que não corroboram a versão dos responsáveis ucranianos.

Conforme escreve Carmo Afonso esta segunda-feira no jornal Público, é difícil distinguir a informação que as máquinas de propaganda põem a circular da que nos «chega através do verdadeiro trabalho jornalístico», mas é um erro pensar-se que «ninguém aceita ser informado pela propaganda de guerra».

A articulista sublinha ainda a ideia de que «algumas pessoas querem precisamente receber informação que corrobore na íntegra a sua interpretação da guerra. Aplaudem quem noticia factos que dêem razão ao que têm vindo a dizer. Têm pouca, ou nenhuma, margem para dar atenção ao que contradiz, ou que julgam contradizer, essa interpretação».

Daí que, independentemente das restrições impostas a informações contrárias ao pensamento único oficial e, não sendo a denúncia da guerra e das suas atrocidades incompatível com a necessidade de procurar conhecer a realidade dos factos, nos debruçámos sobre o artigo publicado pelo major-general Raul Cunha, a propósito das imagens de um vídeo sobre os alegados massacres em Bucha.

No referido artigo, questiona-se, por um lado, o facto de todos os corpos estarem «na mesma rua e só numa área de algumas centenas de metros», enquanto «a maioria das casas está intacta» e sem «marcas de tiros». Por outro, chama-se a atenção para o facto de que «as viaturas só se desviam dos corpos e os militares ucranianos não mostram qualquer emoção, nem sequer se apressam a verificar se há alguém ainda vivo», para além de haver «um momento em que um dos cadáveres move a mão, ouve-se o militar ucraniano a comentar esse facto e ninguém lhe dá importância».

Este militar, que observou noutros teatro de guerra «situações idênticas», refere ainda que as tropas russas terão deixado Bucha «alguns dias antes de serem descobertas as "vítimas da ocupação" sem que as Forças Armadas da Ucrânia tivessem dado «conta disso imediatamente» e, por isso, terem bombardeado com artilharia aquela cidade «durante quase três dias», cujo resultado pode ter sido a morte daqueles civis, «mas nunca naqueles locais e naquele formato». Considera ainda que «os corpos foram levados e dispostos, mas os produtores do "cenário" tiveram preguiça de os colocar em lugares diferentes ou dentro de pátios e assim poderão ser facilmente desmascarados, desde que haja a determinação de fazer os necessários exames com imparcialidade e seriedade».

Não será difícil verificar esta realidade, segundo o major-general Raul Cunha, bastando para tal «providenciar de imediato» a realização de «exames para determinar a hora da morte» das vítimas, para depois «correlacionar esses dados com os do controlo objectivo e real da OTAN por meio de imagens de satélite, os quais indicarão com precisão a data da saída das tropas russas».

Eis mais um contributo para procurar esclarecer a verdade e evitar, como escreve Carmo Afonso, que a uma guerra que já «fez muitas vítimas não se deve permitir que faça mais uma: a verdade».

https://www.abrilabril.pt/internacional/bucha-massacre-ou-provocacao-onde-para-verdade

Desinformação e perfídia, é o que temos na comunicação social

– Bucha, operação de false flag montada pelos serviços secretos ocidentais


Major-General Raúl Cunha 



Esta manhã, um amigo publicou um vídeo de Bucha, uma cidade perto de Kiev, com a seguinte 
mensagem “assassinatos em massa de civis por russos”. (Ver aqui).

Não lhe perguntei como é que, nesse vídeo, todos os corpos estavam deitados na estrada e à beira da 
estrada, e não em casas ou sob os seus escombros. Bastaria essa simples pergunta para desmascarar 
aquela grotesca encenação.

Mas também se pode interrogar mais. Como aconteceu que todos os corpos jaziam na mesma rua e só 
numa área de algumas centenas de metros?

Foi algum tipo de coluna civil que a artilharia atingiu? Mas, no entanto, no vídeo, a maioria das casas 
está intacta. E os corpos estão muito dispersos, como foram atingidos em simultâneo?

Uma coluna de civis foi baleada? Mas as casas não têm nenhumas marcas de tiros. Além disso, alguns cadáveres têm as mãos amarradas nas costas. E qual foi o motivo? Porque os russos são maus e só sabem 
é matar? E os vestígios de sangue nas roupas e à volta dos corpos, porque não se vêem?

Se repararmos, no vídeo, as viaturas só se desviam dos corpos e os militares ucranianos não mostram qualquer emoção, nem sequer se apressam a verificar se há alguém ainda vivo, o que indicia que sabem 
da farsa.

Vamos ser sérios e ter objectividade. No caso de ser um vídeo original, NÃO haveria um momento em 
que um dos cadáveres move a mão, ouve-se o militar ucraniano a comentar esse facto e ninguém lhe dá importância.

Mais ainda, a verdade é que as tropas russas deixaram Bucha como parte de uma manobra de 
reagrupamento, alguns dias antes de serem descobertas as “vítimas da ocupação”. As Forças Armadas da Ucrânia não se deram conta disso imediatamente e durante quase três dias bombardearam intensamente aquela pequena cidade com artilharia, sob a qual esses civis poderiam ter sido abatidos, mas nunca 
naqueles locais e naquele formato.

Quando as forças ucranianas finalmente perceberam que os russos já lá não estavam, como sempre, 
iniciaram uma “caça às bruxas” em busca daqueles que, na sua opinião, tinham colaborado com as 
“forças de ocupação”. Na febre da guerra, os extremistas não se preocupam em provar o 
colaboracionismo de outrem e aparecem então corpos atirados aos poços com as mãos amarradas.

Só que, (e este pormenor é que evidencia a total falsidade e a perfídia das alegações de ter havido um massacre) o estado desses corpos sugere que eles foram mortos muito recentemente (menos de 24 horas), ou seja, ontem, o mais tardar. Ora, os cadáveres depois de vários dias deitados na rua ficam com um aspecto muito diferente da imagem que é apresentada, (e eu sei porque infelizmente já tive de observar outras situações idênticas) e os russos há mais de três dias que deixaram aquele local. A central de 
desinformação (provavelmente a mesma britânica que “fabricava” para os capacetes brancos) não teve 
em conta esse pormenor, ou então e como é normal, contou com a ingenuidade e estupidez daqueles que acreditam em tudo o que os media ocidentais vendem.

Estas alegações, através de um vídeo e fotos muito publicitadas nas redes sociais, são mais uma produção vil, pensada para agitar as emoções de pessoas que nunca viram guerra ou cadáveres e, sobretudo, para retirar da atenção do público os mais que evidentes crimes dos extremistas ucranianos que começavam a ser impossíveis de esconder.

Obviamente, os corpos foram levados e dispostos, mas os produtores do “cenário” tiveram preguiça de os colocar em lugares diferentes ou dentro de pátios e assim poderão ser facilmente desmascarados, desde 
que haja a determinação de fazer os necessários exames com imparcialidade e seriedade.

Estou quase certo que uma posterior análise ainda vai acabar por revelar que são civis russos acusados de colaboracionismo ou PGs russos vestidos à civil, trazidos das prisões dos extremistas ucranianos, pois 
alguns ainda têm a braçadeira branca indicadora de serem pró-russos.

É claro que estes argumentos dificilmente serão considerados por gente miserável como o presidente da União Europeia, Charles Michel, que logo lançou um hashtag “massacre de Bucha” e anunciou novas 
sanções contra a Rússia.

Porém, não será difícil verificar o que acima está escrito. Bastará providenciar de imediato para que sejam feitos exames para determinar a hora da morte daqueles desgraçados. E depois correlacionar esses dados 
com os do controlo objectivo e real da OTAN por meio de imagens de satélite, os quais indicarão com precisão a data da saída das tropas russas.

Mas isso só será feito se a Ucrânia e os países ocidentais que a apoiam, procurarem a verdade. E, infelizmente, sabemos bem que, nesta altura, desejam tudo menos isso.
[Dennis Edwards: Ver meu comentários mais abaixo]

https://resistir.info/ucrania/bucha_false_flag.html  /Abril/2022

Do mesmo autor: · "Quem brincou à roleta russa com Putin é um dos grandes culpados"

Ver também: · El Reino Unido no aprueba celebrar una reunión del Consejo de Seguridad de la ONU sobre la situación en Bucha, declara la Cancillería rusa

O original encontra-se em estatuadesal.com/2022/04/03/desinformacao-e-perfidia-e-o-que-temos-na-comunicacao-social/

Este artigo encontra-se em resistir.info

Dennis Edwards: O que foi notado pelos russos é que nessas fotos você costuma ver os mortos 

amarrados com as mãos por um lenço branco. Os soldados ucranianos usam o lenço azul, enquanto

 a Cruz Vermelha usa um lenço amarelo e os russos usam um lenço branco. Os russos afirmam que 

estes eram, sem dúvida, simpatizantes russos capturados e mortos quando os ucranianos voltaram 

para a cidade. Além disso, eles observam que os corpos teriam sido mais decompostos se tivesse 

acontecido enquanto os russos estavam lá. As vítimas pareciam ter sido mortas recentemente. É 

difícil para nós saber qual lado está dizendo a verdade. Na guerra, geralmente, o lado que vence 

conta sua história. A verdade é a primeira vítima da guerra. Rezemos pela paz e não apoiemos a 

guerra. Guerra é inferno. É a desumanidade do homem para com o homem. Que Deus nos ajude. 

Que o Príncipe da Paz retorne e pare as guerras. Em nome de Jesus oramos.

















Este casal estava tentando escapar. Eles podem ter sido simpatizantes de um lado 
e foram baleados e mortos pelo outro lado. Observe a braçadeira amarela nos 
trabalhadores da Cruz Vermelha. Tentei baixar fotos com as braçadeiras azuis 
encontradas nos soldados ucranianos, mas não consegui. Você pode encontrá-los 
no google imagens.

 


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