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Trechos extraÃdos de devocionais de Rick Warren
“Não creiam em qualquer espÃrito, mas examinem os espÃritos para ver se eles procedem de Deus!”[1]
Quando tenho uma ideia, como sei se a mesma é de Deus? Como sei que não é meu próprio desejo ou até mesmo uma mentira de Satanás? 1 João 4:1 responde claramente — é preciso examinar para descobrir.
Quero dividir [algumas] formas bÃblicas para se testar uma impressão para descobrir se ela é de Deus ou não.
O Primeiro Teste
O primeiro teste é perguntar, “Está em conformidade com a BÃblia?”
Deus jamais vai contradizer Sua Palavra escrita. Lucas 21:33 diz, “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.”[2] A verdade de Deus é consistente. Ele não vai dizer uma coisa na BÃblia e lhe dar uma impressão diferente.
É como diz Provérbios 12:19, “A verdade passa o teste do tempo.” Como que isso serve de filtro? Por exemplo… em Provérbios há muitos versÃculos que dizem que Deus vai abençoar seus negócios se você for honesto e justo em todas as suas transações. Então se tiver uma ideia na qual pode fazer mais dinheiro e aumentar seus lucros sendo desonesto, ela não é de Deus.
A maior parte da vontade de Deus para sua vida se encontra na Palavra de Deus. [...] Sua verdade não muda. Se quiser conhecer a voz de Deus [...] precisa ler a BÃblia. Precisa memorizá-la, estudá-la e meditar nela.
O Segundo Teste
“Que haja assim em vocês a mesma atitude que houve em Cristo Jesus.”[3]
O propósito de Deus para sua vida é torná-lo mais como Jesus. Ele é o padrão de como pensar, agir, sentir e falar. Por isso que o segundo teste para determinar se uma impressão é ou não de Deus é fazer a seguinte pergunta: “Isso me torna mais parecido com Cristo?”
Deus jamais lhe dirá algo […] que o levará a fazer algo que Jesus não faria. Se não é como Jesus, acredite-me, a ideia não veio de Deus.
Como Jesus é? Tiago 3:14–17 oferece informações especÃficas que servem de medida para testar uma ideia: “se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoÃsta, […] esse tipo de ‘sabedoria é demonÃaca. A sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacÃfica, amável, compreensiva, (a versão inglês inclui “humilde”) cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera.”[4]
Para começar, essa passagem nos diz duas coisas que a sabedoria de Deus não é. Ela não será motivada por uma inveja amarga ou ambição egoÃsta.
Em vez disso, os versÃculos apontam sete elementos para testar se uma ideia é de Deus:
É pura? Se for impura, não veio de Deus.
É pacÃfica e amável? Se for de Deus, vai instigar harmonia e reconciliação, não o conflito.
É compreensiva? Qualquer ideia que magoe alguém, mesmo que possa beneficiá-lo, não é de Deus, pois Ele se importa com os possÃveis efeitos na vida de outras pessoas.
É humilde: Se a ideia vir de Deus, você tem de estar aberto para que ela seja testada por outras pessoas, perguntando o que elas acham. Se tiver receio e não quiser que a ideia seja provada por outras pessoas, então não veio de Deus, pois não o leva a ser submisso às opiniões de outros.
É cheia de misericórdia? Uma impressão vinda de Deus o tornará mais afável e clemente. Não o tornará intolerante ou crÃtico.
É imparcial e sincera? Quando uma ideia vem de Deus, você não a usa para manipular as pessoas e conseguir o que você quer.
Qualquer ideia que instigue essas sete qualidades em sua vida é uma ideia que o tornará mais como Cristo.
O Terceiro Teste
“A intenção de Deus é que mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida.” [5]
Deus não intencionou que as pessoas vivessem a vida sozinhas. Criou-nos para nos relacionarmos com outras pessoas. Então, no que se refere a ouvir a voz de Deus, precisa você ouvir as pessoas ao seu redor. Precisa de [...] um pequeno grupo para confirmar se a direção na qual você sente Deus guiando-o está correta ou não. Esta é a terceira pergunta teste: Outras pessoas podem confirmar o que eu acredito que Deus está me dizendo?
Se Deus verdadeiramente falou com você, Ele irá confirmar o mesmo por meio de outros crentes maduros. A ideia de que temos de fazer tudo sozinhos […] não é de Deus. Ele quer que você compartilhe suas ideias como outras pessoas para obter confirmação e a opinião delas.
O motivo pelo qual Deus nos instrui a nos aconselharmos é por que deseja nos poupar de muitas coisas. Como Provérbios 11:9 diz, “Pelo seu conhecimento o justo se livra.”[6]
Os conselhos de outros crentes maduros podem nos ajudar a poupar o desperdÃcio de tempo que vem de fazer as coisas erradas. Podem salvar sua reputação. Podem evitar que você cometa erros.
Uma dos principais razões que as pessoas bagunçam suas vidas é que lhes faltam bons amigos com os quais se aconselhar. Por isso é bom fazer parte de um grupo de crentes que podem ajudá-lo a se certificar de que você faz a coisa certa e lhe oferecer conselhos.
A BÃblia diz, “Na multidão de conselhos há segurança.”[7]
O Quarto Teste
“Somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.”[8]
O quarto teste para confirmar se algo é de Deus é se perguntar: “É consistente com a forma que Deus me criou?”
Muitas pessoas gastam milhares de dólares perseguindo utopias, abrindo negócios e fazendo planos para os quais não foram criados. Romanos 12:6 diz, “Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada.”[9] Então pergunte a si mesmo, “O que gosto de fazer, e o que faço bem?” Observe que não disse apenas, “O que gosto de fazer?”
Antes de me tornar pastor, eu guiava o louvor. Tocava violão e adorava cantar, mas ninguém gostava de me escutar. Então, aprendi rapidamente que embora tivesse uma paixão pela música eu não possuÃa o talento para tal. Eu adorava, mas não era bom naquilo.
Pode-se descobrir muito da vontade de Deus simplesmente analisando o que você faz bem.
O Quinto Teste
“Todos compareceremos diante do tribunal e seremos julgados, não segundo nossos padrões, mas os de Deus […] cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.”[10]
Se algo não compete a você, por que Deus lhe falaria a esse respeito? Será que Ele não falaria diretamente a pessoa envolvida? Esse é o quinto teste que deve ser levado em consideração quando não tem certeza se uma ideia é de Deus: “Compete a você?”
Em João 21, Jesus diz a Pedro que ele morrerá como um mártir. Pedro olha para João, que estava por perto e pergunta a Jesus, “Senhor, e quanto a ele?”[11] Pedro não estava satisfeito com Deus lhe dizer o que aconteceria em sua vida. Queria saber o futuro do João também.
Jesus respondeu, "Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você." [12]
“O que lhe importa?” Minha esposa chama isso do princÃpio inteligente. Metemo-nos em tantas encrencas quando começamos a nos comparar. Mas quando fazemos isso, Deus diz, “O que lhe importa?” Ele deseja que nos concentremos em segui-lo, sem nos preocuparmos com o que as outras pessoas estão fazendo.
Todos os crentes têm uma ligação direta com Deus. Agora, será que Deus à s vezes se comunica com alguém através de outras pessoas? Claro que sim. Mas há cinco princÃpios que você deve seguir se achar que Deus está usando-o para falar à outra pessoa.
Seja paciente e ore. Dê a Deus a oportunidade de se comunicar diretamente com a pessoa.
Deus normalmente vai usá-lo para confirmar algo que Ele já disse à pessoa. Então quando você compartilhar o que recebeu, não será uma grande surpresa para ela.
Deus geralmente vai usá-lo sem você saber. Se Deus vai usá-lo para se comunicar com outras pessoas, normalmente o fará de forma que você nem se dá conta que Ele estava falando através de você. Mas a pessoa que está ouvindo reconhecerá a verdade do que é dito.
O Sexto Teste
“Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.”[13]
Quando se tem uma ideia e não sabe se a mesma é de Deus, a sexta pergunta a si fazer é, “Ela o faz se sentir sob convicção ou condenado?” Se o deixa com convicção, então é de Deus, mas se for condenação então é de Satanás.
Muitos cristãos vivem sob condenação, ou com um constante sentimento de culpa, e acham que isso vêm de Deus. Errado. Condenação vem de Satanás, mas convicção vem de Deus.
Veja a diferença: O propósito da convicção é corrigi-lo a respeito de uma questão especÃfica para ocasionar uma mudança em sua vida, e algo motivado pelo amor de Deus.
Como Deus o ama, quando Ele vê um aspecto em sua vida que precisa mudar — um relacionamento, hábito, atitude — Ele o cutuca é diz, “Você precisa trabalhar nessa questão em sua vida que está bem fora de ordem.”
O intuito da condenação é criticar é deixá-lo com sentimento de culpa, normalmente de forma generalizada. Se alguma vez teve um sentimento de culpa e não sabia por que, ou sentiu-se sem valor, isso é a condenação que vem de Satanás.
Romanos 8:1 diz, “Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.”[14] Deus jamais o atacará; nem dirá que você não tem valor, ou que não pode ser amado. Na verdade, em Apocalipse 3:19 Ele diz, “Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se (mudando sua mentalidade e atitude).”[15]
Mas a condenação é como Satanás o faz se sentir cada vez pior. Não desaparece mesmo após confessar. É como o sistema judiciário americano. Primeiro se é convicto de um crime no tribunal; depois vem a condenação, ou sentença, que pode durar anos.
Deus não funciona assim. No sistema judiciário de Deus, o EspÃrito Santo nos deixa sob convicção em relação ao que há de errado em nossa vida, e nós admitimos isso. Jesus paga a condenação. Paga pelo castigo de nossos pecados mediante sua morte na cruz. E nós ficamos livres para vivermos como Deus nos criou para vivermos, como Jesus possibilitou que vivêssemos. Essa é a graça de Deus.
O Sétimo Teste
“A paz de Deus guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.”[16]
O teste final para reconhecer a voz de Deus é se perguntar, “Tenho a paz de Deus com relação a isso?” Se acha que ouviu de Deus, avaliou segundo a Palavra de Deus, recebeu conselhos de outras pessoas e passou todos os outros testes, mas ainda se sente confuso ou ansioso, então não passou o sétimo teste.
Por quê? “Deus não é o autor de confusão.”[17] Então espere e tenha paciência até sentir a paz de Deus.
Deus é um pai perfeito. Pais não querem que seus filhos se sintam preocupados ou sob pressão quando lhes pedem para fazer algo. Não, eles querem seus filhos motivados. E Deus quer o mesmo para você. Não quer que você se sinta ansioso com o que Ele lhe pede para fazer.
A única ocasião na qual um senso de pressão é legÃtimo é quando você diz constantemente não a Deus. É uma pressão relacional que vêm de manter Deus à distância.
Satanás quer nos obrigar a sermos compulsivos no que fazemos, mas Deus não opera assim. Ele quer nos atrair com compaixão. É o pastor que quer guiar as ovelhas. Ele não nos obriga; Ele nos guia. E nós, como ovelhas, precisamos ouvir a Sua voz.
Filipenses 4:6–7 descreve a atitude que se deve ter ao ouvir a voz de Deus. “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.”[18]
Não é só uma questão de ouvir a voz de Deus; mas também de reagir. Só ouvir não basta, é preciso agir.
A BÃblia diz que Deus fala com pessoas que fazem três coisas. “Preste atenção e ouça os ditados dos sábios; aplique o coração ao meu ensino. E será um prazer para você lembrar deles e recitá-los.”[19]
Deus fala com quem ouve o que Ele tem a dizer, aplica, e então ensina a outros.
De http://www.purposedriven.com/. Publicado no site Âncora em setembro de 2011.
Tradução Tiago Sant’Ana, revisão Denise Oliveira.
Footnotes:
[1] 1 João 4:1 NVI.
[2] NVI.
[3] Filipenses 2:5 NVI.
[4] NVI.
[5] Efésios 3:10 NVI.
[6] NVI.
[7] Provérbios 11:14b NVI.
[8] Efésios 2:10 NVI.
[9] NVI.
[10] Romanos 14:10, 13 parafraseado.
[11] João 21:21 NVI.
[12] João 21:22 NVI.
[13] Romanos 8:1 NVI.
[14] NVI.
[15] NVI.
[16] Filipenses 4:7 NVI.
[17] 1 CorÃntios 14:33 NVI.
[18] NVI.
[19] Provérbios 22:17 NVI e BLH.
Trechos extraÃdos de devocionais de Rick Warren
“Não creiam em qualquer espÃrito, mas examinem os espÃritos para ver se eles procedem de Deus!”[1]
Quando tenho uma ideia, como sei se a mesma é de Deus? Como sei que não é meu próprio desejo ou até mesmo uma mentira de Satanás? 1 João 4:1 responde claramente — é preciso examinar para descobrir.
Quero dividir [algumas] formas bÃblicas para se testar uma impressão para descobrir se ela é de Deus ou não.
O Primeiro Teste
O primeiro teste é perguntar, “Está em conformidade com a BÃblia?”
Deus jamais vai contradizer Sua Palavra escrita. Lucas 21:33 diz, “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.”[2] A verdade de Deus é consistente. Ele não vai dizer uma coisa na BÃblia e lhe dar uma impressão diferente.
É como diz Provérbios 12:19, “A verdade passa o teste do tempo.” Como que isso serve de filtro? Por exemplo… em Provérbios há muitos versÃculos que dizem que Deus vai abençoar seus negócios se você for honesto e justo em todas as suas transações. Então se tiver uma ideia na qual pode fazer mais dinheiro e aumentar seus lucros sendo desonesto, ela não é de Deus.
A maior parte da vontade de Deus para sua vida se encontra na Palavra de Deus. [...] Sua verdade não muda. Se quiser conhecer a voz de Deus [...] precisa ler a BÃblia. Precisa memorizá-la, estudá-la e meditar nela.
O Segundo Teste
“Que haja assim em vocês a mesma atitude que houve em Cristo Jesus.”[3]
O propósito de Deus para sua vida é torná-lo mais como Jesus. Ele é o padrão de como pensar, agir, sentir e falar. Por isso que o segundo teste para determinar se uma impressão é ou não de Deus é fazer a seguinte pergunta: “Isso me torna mais parecido com Cristo?”
Deus jamais lhe dirá algo […] que o levará a fazer algo que Jesus não faria. Se não é como Jesus, acredite-me, a ideia não veio de Deus.
Como Jesus é? Tiago 3:14–17 oferece informações especÃficas que servem de medida para testar uma ideia: “se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoÃsta, […] esse tipo de ‘sabedoria é demonÃaca. A sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacÃfica, amável, compreensiva, (a versão inglês inclui “humilde”) cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera.”[4]
Para começar, essa passagem nos diz duas coisas que a sabedoria de Deus não é. Ela não será motivada por uma inveja amarga ou ambição egoÃsta.
Em vez disso, os versÃculos apontam sete elementos para testar se uma ideia é de Deus:
É pura? Se for impura, não veio de Deus.
É pacÃfica e amável? Se for de Deus, vai instigar harmonia e reconciliação, não o conflito.
É compreensiva? Qualquer ideia que magoe alguém, mesmo que possa beneficiá-lo, não é de Deus, pois Ele se importa com os possÃveis efeitos na vida de outras pessoas.
É humilde: Se a ideia vir de Deus, você tem de estar aberto para que ela seja testada por outras pessoas, perguntando o que elas acham. Se tiver receio e não quiser que a ideia seja provada por outras pessoas, então não veio de Deus, pois não o leva a ser submisso às opiniões de outros.
É cheia de misericórdia? Uma impressão vinda de Deus o tornará mais afável e clemente. Não o tornará intolerante ou crÃtico.
É imparcial e sincera? Quando uma ideia vem de Deus, você não a usa para manipular as pessoas e conseguir o que você quer.
Qualquer ideia que instigue essas sete qualidades em sua vida é uma ideia que o tornará mais como Cristo.
O Terceiro Teste
“A intenção de Deus é que mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida.” [5]
Deus não intencionou que as pessoas vivessem a vida sozinhas. Criou-nos para nos relacionarmos com outras pessoas. Então, no que se refere a ouvir a voz de Deus, precisa você ouvir as pessoas ao seu redor. Precisa de [...] um pequeno grupo para confirmar se a direção na qual você sente Deus guiando-o está correta ou não. Esta é a terceira pergunta teste: Outras pessoas podem confirmar o que eu acredito que Deus está me dizendo?
Se Deus verdadeiramente falou com você, Ele irá confirmar o mesmo por meio de outros crentes maduros. A ideia de que temos de fazer tudo sozinhos […] não é de Deus. Ele quer que você compartilhe suas ideias como outras pessoas para obter confirmação e a opinião delas.
O motivo pelo qual Deus nos instrui a nos aconselharmos é por que deseja nos poupar de muitas coisas. Como Provérbios 11:9 diz, “Pelo seu conhecimento o justo se livra.”[6]
Os conselhos de outros crentes maduros podem nos ajudar a poupar o desperdÃcio de tempo que vem de fazer as coisas erradas. Podem salvar sua reputação. Podem evitar que você cometa erros.
Uma dos principais razões que as pessoas bagunçam suas vidas é que lhes faltam bons amigos com os quais se aconselhar. Por isso é bom fazer parte de um grupo de crentes que podem ajudá-lo a se certificar de que você faz a coisa certa e lhe oferecer conselhos.
A BÃblia diz, “Na multidão de conselhos há segurança.”[7]
O Quarto Teste
“Somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.”[8]
O quarto teste para confirmar se algo é de Deus é se perguntar: “É consistente com a forma que Deus me criou?”
Muitas pessoas gastam milhares de dólares perseguindo utopias, abrindo negócios e fazendo planos para os quais não foram criados. Romanos 12:6 diz, “Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada.”[9] Então pergunte a si mesmo, “O que gosto de fazer, e o que faço bem?” Observe que não disse apenas, “O que gosto de fazer?”
Antes de me tornar pastor, eu guiava o louvor. Tocava violão e adorava cantar, mas ninguém gostava de me escutar. Então, aprendi rapidamente que embora tivesse uma paixão pela música eu não possuÃa o talento para tal. Eu adorava, mas não era bom naquilo.
Pode-se descobrir muito da vontade de Deus simplesmente analisando o que você faz bem.
O Quinto Teste
“Todos compareceremos diante do tribunal e seremos julgados, não segundo nossos padrões, mas os de Deus […] cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.”[10]
Se algo não compete a você, por que Deus lhe falaria a esse respeito? Será que Ele não falaria diretamente a pessoa envolvida? Esse é o quinto teste que deve ser levado em consideração quando não tem certeza se uma ideia é de Deus: “Compete a você?”
Em João 21, Jesus diz a Pedro que ele morrerá como um mártir. Pedro olha para João, que estava por perto e pergunta a Jesus, “Senhor, e quanto a ele?”[11] Pedro não estava satisfeito com Deus lhe dizer o que aconteceria em sua vida. Queria saber o futuro do João também.
Jesus respondeu, "Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você." [12]
“O que lhe importa?” Minha esposa chama isso do princÃpio inteligente. Metemo-nos em tantas encrencas quando começamos a nos comparar. Mas quando fazemos isso, Deus diz, “O que lhe importa?” Ele deseja que nos concentremos em segui-lo, sem nos preocuparmos com o que as outras pessoas estão fazendo.
Todos os crentes têm uma ligação direta com Deus. Agora, será que Deus à s vezes se comunica com alguém através de outras pessoas? Claro que sim. Mas há cinco princÃpios que você deve seguir se achar que Deus está usando-o para falar à outra pessoa.
Seja paciente e ore. Dê a Deus a oportunidade de se comunicar diretamente com a pessoa.
Deus normalmente vai usá-lo para confirmar algo que Ele já disse à pessoa. Então quando você compartilhar o que recebeu, não será uma grande surpresa para ela.
Deus geralmente vai usá-lo sem você saber. Se Deus vai usá-lo para se comunicar com outras pessoas, normalmente o fará de forma que você nem se dá conta que Ele estava falando através de você. Mas a pessoa que está ouvindo reconhecerá a verdade do que é dito.
O Sexto Teste
“Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.”[13]
Quando se tem uma ideia e não sabe se a mesma é de Deus, a sexta pergunta a si fazer é, “Ela o faz se sentir sob convicção ou condenado?” Se o deixa com convicção, então é de Deus, mas se for condenação então é de Satanás.
Muitos cristãos vivem sob condenação, ou com um constante sentimento de culpa, e acham que isso vêm de Deus. Errado. Condenação vem de Satanás, mas convicção vem de Deus.
Veja a diferença: O propósito da convicção é corrigi-lo a respeito de uma questão especÃfica para ocasionar uma mudança em sua vida, e algo motivado pelo amor de Deus.
Como Deus o ama, quando Ele vê um aspecto em sua vida que precisa mudar — um relacionamento, hábito, atitude — Ele o cutuca é diz, “Você precisa trabalhar nessa questão em sua vida que está bem fora de ordem.”
O intuito da condenação é criticar é deixá-lo com sentimento de culpa, normalmente de forma generalizada. Se alguma vez teve um sentimento de culpa e não sabia por que, ou sentiu-se sem valor, isso é a condenação que vem de Satanás.
Romanos 8:1 diz, “Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.”[14] Deus jamais o atacará; nem dirá que você não tem valor, ou que não pode ser amado. Na verdade, em Apocalipse 3:19 Ele diz, “Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se (mudando sua mentalidade e atitude).”[15]
Mas a condenação é como Satanás o faz se sentir cada vez pior. Não desaparece mesmo após confessar. É como o sistema judiciário americano. Primeiro se é convicto de um crime no tribunal; depois vem a condenação, ou sentença, que pode durar anos.
Deus não funciona assim. No sistema judiciário de Deus, o EspÃrito Santo nos deixa sob convicção em relação ao que há de errado em nossa vida, e nós admitimos isso. Jesus paga a condenação. Paga pelo castigo de nossos pecados mediante sua morte na cruz. E nós ficamos livres para vivermos como Deus nos criou para vivermos, como Jesus possibilitou que vivêssemos. Essa é a graça de Deus.
O Sétimo Teste
“A paz de Deus guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.”[16]
O teste final para reconhecer a voz de Deus é se perguntar, “Tenho a paz de Deus com relação a isso?” Se acha que ouviu de Deus, avaliou segundo a Palavra de Deus, recebeu conselhos de outras pessoas e passou todos os outros testes, mas ainda se sente confuso ou ansioso, então não passou o sétimo teste.
Por quê? “Deus não é o autor de confusão.”[17] Então espere e tenha paciência até sentir a paz de Deus.
Deus é um pai perfeito. Pais não querem que seus filhos se sintam preocupados ou sob pressão quando lhes pedem para fazer algo. Não, eles querem seus filhos motivados. E Deus quer o mesmo para você. Não quer que você se sinta ansioso com o que Ele lhe pede para fazer.
A única ocasião na qual um senso de pressão é legÃtimo é quando você diz constantemente não a Deus. É uma pressão relacional que vêm de manter Deus à distância.
Satanás quer nos obrigar a sermos compulsivos no que fazemos, mas Deus não opera assim. Ele quer nos atrair com compaixão. É o pastor que quer guiar as ovelhas. Ele não nos obriga; Ele nos guia. E nós, como ovelhas, precisamos ouvir a Sua voz.
Filipenses 4:6–7 descreve a atitude que se deve ter ao ouvir a voz de Deus. “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.”[18]
Não é só uma questão de ouvir a voz de Deus; mas também de reagir. Só ouvir não basta, é preciso agir.
A BÃblia diz que Deus fala com pessoas que fazem três coisas. “Preste atenção e ouça os ditados dos sábios; aplique o coração ao meu ensino. E será um prazer para você lembrar deles e recitá-los.”[19]
Deus fala com quem ouve o que Ele tem a dizer, aplica, e então ensina a outros.
De http://www.purposedriven.com/. Publicado no site Âncora em setembro de 2011.
Tradução Tiago Sant’Ana, revisão Denise Oliveira.
Footnotes:
[1] 1 João 4:1 NVI.
[2] NVI.
[3] Filipenses 2:5 NVI.
[4] NVI.
[5] Efésios 3:10 NVI.
[6] NVI.
[7] Provérbios 11:14b NVI.
[8] Efésios 2:10 NVI.
[9] NVI.
[10] Romanos 14:10, 13 parafraseado.
[11] João 21:21 NVI.
[12] João 21:22 NVI.
[13] Romanos 8:1 NVI.
[14] NVI.
[15] NVI.
[16] Filipenses 4:7 NVI.
[17] 1 CorÃntios 14:33 NVI.
[18] NVI.
[19] Provérbios 22:17 NVI e BLH.
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