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Lenka
Em abril minha cirurgia aparentemente simples não correu tão bem como eu esperava. Foi tudo diferente e eu me vi lutando pela minha vida. Foi então que percebi que, nestes últimos anos, eu andava colocando as coisas na minha vida nas minhas próprias mãos. Neste caso, eu depositei minha confiança nos médicos e no sistema de saúde em vez de colocar nas mãos dAquele que realmente sabe a melhor maneira de cuidar de mim. Agora, em retrospectiva, eu não mudaria a situação em nada. Passaria por tudo novamente se fosse me ajudar a reconectar com Jesus, como aconteceu, graças à misericórdia de Deus.
Quando chegou a hora da minha segunda cirurgia corretiva três meses depois, eu era uma pessoa diferente. (Não mereço nenhuma glória, pois eu era a cabeça dura.) A princÃpio estava preocupada. Fui atacada com um monte de pensamentos horrÃveis de que não ia sobreviver à cirurgia, etc.—qualquer coisa que o Inimigo conseguia me fazer engolir—até eu perceber que não tenho que dar ouvidos a ele. Eu podia escolher dar um basta nesses pensamentos e concentrar no positivo. Mas em vez disso, comecei a planejar as coisas que eu gostaria de fazer depois da cirurgia, como se a cirurgia fosse correr bem. Só aceitei pensar que a cirurgia seria bem sucedida e orei para Deus assumir o controle completo da minha vida.
Quando chegou a hora de ir para o hospital eu tinha perfeita paz, e tive um sentimento muito especÃfico de que Abigail—a jovem do vÃdeo do YouTube que estava morrendo de câncer mas tinha plena paz no coração—seria o meu espÃrito ajudante naquele momento. Senti sua presença reconfortante mais de uma vez. Além disse, a caminho do hospital, no Metro, depois de ter clamado a proteção de Deus, eu “vi” um grande anjo branco atrás de mim, forte, poderoso, e com muita autoridade.
Antes da segunda cirurgia, orei por semanas e fiz o melhor que pude para entregar a minha vida totalmente nas mãos de Deus, fazendo orações do tipo “o que for preciso” e “faça o que Você quiser”, e estava se tornando uma realidade. Quando chegamos à entrada da sala de operação, senti como os três jovens hebreus em frente da fornalha ardente. “Meu Deus é capaz de me livrar... mas se não o fizer, ainda assim confiarei nEle.” Eu estava tão feliz! Simplesmente sabia que Deus tinha tudo sob controle e fosse qual fosse o resultado, seria bom.
Antes da cirurgia não me deram nenhum calmante, como costumam fazer. Entrei no bloco cirúrgico desperta e em paz. Antes da anestesia eu até comentei como a sala era bonita, com grandes janelas de vidro, e bati papo com a equipe de apoio. Eu também disse que a cirurgia teria que ser bem sucedida porque tinha gente na metade do mundo orando por mim. Isso foi algo incomum de se dizer em um paÃs que é provavelmente o menos religioso do mundo.
A cirurgia foi um sucesso, apesar das dificuldades. Meu médico disse que foi um milagre tudo ter dado certo. Na UTI tive que lutar contra alguns reveses e fazer duas transfusões de sangue porque perdi muito sangue. Minha pressão arterial estava baixa e era difÃcil respirar. Mas acredito que Deus me ajudou r minha recuperação foi rápida e milagrosa. Em vez de ficar dez dias internada, como esperado originalmente caso tivesse complicações, fui para casa no oitavo dia, andando e me movimentando sem dor.
Durante a internação, fiz amizade com minha companheira de quarto e com a senhora do quarto ao lado. Ambos tinham 60 anos e haviam sido diagnosticadas com câncer, e passado por uma cirurgia recentemente. Esperavam os resultados da operação e, é claro, estavam bastante nervosas. Tivemos várias conversas lindas sobre Deus e Seu amor e cuidado. Foi muito gratificante poder consolá-las e ajudá-las. Lembrou-me de como Jesus foi até aos doentes, e que a luz brilha muito mais forte na escuridão. Dei folhetos a ambas, e um forte testemunho e explicação sobre a oração da salvação. Uma delas também ganhou um Novo Testamento.
Quando orei por elas na minha última noite lá, o Senhor me disse que ambas ficariam bem. Senti que devia lhes dizer, e elas ficaram muito felizes. Foi preciso muita fé da minha parte para fazer isto, crer que eu havia recebido a mensagem certa. Agora, quase um mês depois, uma delas me ligou para dizer que estava completamente livre do câncer, e que não vai precisar fazer quimioterapia ou tratamento.
Sou grata pelas centenas de amigos ao redor do mundo que oraram por mim. Eu não teria conseguido sem vocês. Um grande OBRIGADA!
Também estou muito empolgada com o futuro. Depois de alguns anos sentindo uma secura espiritual, que na verdade era culpa minha, a vida por Jesus tem se tornado novamente emocionante. Não quero mais ditar o que acho ser o melhor para mim. Não me importo mesmo mais com o que me acontece. Sei que será bom porque quero apenas o que Deus quer para mim. Só quero voltar a confiar totalmente no Senhor. É tão libertador e tão emocionante! Mal posso esperar para ver aonde isto vai nos levar como FamÃlia e o que Ele fará por nós e através de nós. Sou eternamente grata, e meu maior desejo é continuar assim.
Tradução Denise Oliveira. Revisão H.R.Flandoli.
Lenka
Em abril minha cirurgia aparentemente simples não correu tão bem como eu esperava. Foi tudo diferente e eu me vi lutando pela minha vida. Foi então que percebi que, nestes últimos anos, eu andava colocando as coisas na minha vida nas minhas próprias mãos. Neste caso, eu depositei minha confiança nos médicos e no sistema de saúde em vez de colocar nas mãos dAquele que realmente sabe a melhor maneira de cuidar de mim. Agora, em retrospectiva, eu não mudaria a situação em nada. Passaria por tudo novamente se fosse me ajudar a reconectar com Jesus, como aconteceu, graças à misericórdia de Deus.
Quando chegou a hora da minha segunda cirurgia corretiva três meses depois, eu era uma pessoa diferente. (Não mereço nenhuma glória, pois eu era a cabeça dura.) A princÃpio estava preocupada. Fui atacada com um monte de pensamentos horrÃveis de que não ia sobreviver à cirurgia, etc.—qualquer coisa que o Inimigo conseguia me fazer engolir—até eu perceber que não tenho que dar ouvidos a ele. Eu podia escolher dar um basta nesses pensamentos e concentrar no positivo. Mas em vez disso, comecei a planejar as coisas que eu gostaria de fazer depois da cirurgia, como se a cirurgia fosse correr bem. Só aceitei pensar que a cirurgia seria bem sucedida e orei para Deus assumir o controle completo da minha vida.
Quando chegou a hora de ir para o hospital eu tinha perfeita paz, e tive um sentimento muito especÃfico de que Abigail—a jovem do vÃdeo do YouTube que estava morrendo de câncer mas tinha plena paz no coração—seria o meu espÃrito ajudante naquele momento. Senti sua presença reconfortante mais de uma vez. Além disse, a caminho do hospital, no Metro, depois de ter clamado a proteção de Deus, eu “vi” um grande anjo branco atrás de mim, forte, poderoso, e com muita autoridade.
Antes da segunda cirurgia, orei por semanas e fiz o melhor que pude para entregar a minha vida totalmente nas mãos de Deus, fazendo orações do tipo “o que for preciso” e “faça o que Você quiser”, e estava se tornando uma realidade. Quando chegamos à entrada da sala de operação, senti como os três jovens hebreus em frente da fornalha ardente. “Meu Deus é capaz de me livrar... mas se não o fizer, ainda assim confiarei nEle.” Eu estava tão feliz! Simplesmente sabia que Deus tinha tudo sob controle e fosse qual fosse o resultado, seria bom.
Antes da cirurgia não me deram nenhum calmante, como costumam fazer. Entrei no bloco cirúrgico desperta e em paz. Antes da anestesia eu até comentei como a sala era bonita, com grandes janelas de vidro, e bati papo com a equipe de apoio. Eu também disse que a cirurgia teria que ser bem sucedida porque tinha gente na metade do mundo orando por mim. Isso foi algo incomum de se dizer em um paÃs que é provavelmente o menos religioso do mundo.
A cirurgia foi um sucesso, apesar das dificuldades. Meu médico disse que foi um milagre tudo ter dado certo. Na UTI tive que lutar contra alguns reveses e fazer duas transfusões de sangue porque perdi muito sangue. Minha pressão arterial estava baixa e era difÃcil respirar. Mas acredito que Deus me ajudou r minha recuperação foi rápida e milagrosa. Em vez de ficar dez dias internada, como esperado originalmente caso tivesse complicações, fui para casa no oitavo dia, andando e me movimentando sem dor.
Durante a internação, fiz amizade com minha companheira de quarto e com a senhora do quarto ao lado. Ambos tinham 60 anos e haviam sido diagnosticadas com câncer, e passado por uma cirurgia recentemente. Esperavam os resultados da operação e, é claro, estavam bastante nervosas. Tivemos várias conversas lindas sobre Deus e Seu amor e cuidado. Foi muito gratificante poder consolá-las e ajudá-las. Lembrou-me de como Jesus foi até aos doentes, e que a luz brilha muito mais forte na escuridão. Dei folhetos a ambas, e um forte testemunho e explicação sobre a oração da salvação. Uma delas também ganhou um Novo Testamento.
Quando orei por elas na minha última noite lá, o Senhor me disse que ambas ficariam bem. Senti que devia lhes dizer, e elas ficaram muito felizes. Foi preciso muita fé da minha parte para fazer isto, crer que eu havia recebido a mensagem certa. Agora, quase um mês depois, uma delas me ligou para dizer que estava completamente livre do câncer, e que não vai precisar fazer quimioterapia ou tratamento.
Sou grata pelas centenas de amigos ao redor do mundo que oraram por mim. Eu não teria conseguido sem vocês. Um grande OBRIGADA!
Também estou muito empolgada com o futuro. Depois de alguns anos sentindo uma secura espiritual, que na verdade era culpa minha, a vida por Jesus tem se tornado novamente emocionante. Não quero mais ditar o que acho ser o melhor para mim. Não me importo mesmo mais com o que me acontece. Sei que será bom porque quero apenas o que Deus quer para mim. Só quero voltar a confiar totalmente no Senhor. É tão libertador e tão emocionante! Mal posso esperar para ver aonde isto vai nos levar como FamÃlia e o que Ele fará por nós e através de nós. Sou eternamente grata, e meu maior desejo é continuar assim.
Tradução Denise Oliveira. Revisão H.R.Flandoli.
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