Dennis Edwards
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O bicho-papão banqueiro
vai apanhá-lo se não tiver cuidado!
Outros presidentes dos
Estados Unidos alertaram para os banqueiros. Uma vez que lhes é dado o poder de
controlar a quantidade de dinheiro em circulação e de emitir dinheiro e crédito
para o governo, ganham poder absoluto sobre o governo. Thomas Jefferson, o
terceiro presidente dos Estados Unidos, fez a seguinte declaração no debate de
1809 sobre a lei referente ao novo sistema bancário americano. Opunha-se a
permitir que indivíduos privados controlassem o sistema bancário do país.
Acredito que as
instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que os
exércitos permanentes. Se o povo americano permitir que os bancos privados
controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, depois pela deflação,
os bancos... privarão o povo de todas as propriedades até que os seus filhos
acordem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram... O poder de
emissão deve ser retirado aos bancos e devolvido ao povo, a quem pertence
devidamente [1].
Mais tarde disse:
A teoria moderna da
perpetuação da dívida encharcou a terra com sangue e esmagou os seus habitantes
sob fardos cada vez mais acumulados [2].
James Madison, o quarto
presidente (em cima), disse:
A história regista que
os cambistas usaram todas as formas de abuso, intriga, engano e meios violentos
possíveis para manter o seu controlo sobre os governos, controlando o dinheiro
e a sua emissão [3].
Andrew Jackson, o sétimo presidente, travou uma batalha contínua tentando manter os Estados Unidos livres do sistema de Banco Central dos Banqueiros Internacionais. Ele disse,
Se o Congresso tem o direito, pela Constituição, de emitir papel-moeda, este foi dado para ser utilizado por eles próprios, e não para ser delegado em particulares ou empresas [4].
Os Bancos Centrais não
são mais do que empresas privadas criadas em benefício de alguns indivíduos
ricos. A sua relação especial com o governo dá-lhes imenso poder e
credibilidade. As pessoas comuns acabam por acreditar que são propriedade do
governo e controladas por este. Mas a verdade é que são proprietários e
controlam o governo.
Abraham Lincoln, o décimo sexto presidente dos EUA, por causa dos seus problemas com o financiamento da Guerra Civil, lutou para que o governo recuperasse o controlo da criação de dinheiro. Muitos acreditam que foi morto pela sua postura contra os Banqueiros Centrais da América, aos quais resistiu quando emitiu as suas famosas notas verdes de Lincoln para pagar às tropas da União. Ele disse,
O Governo deve criar,
emitir e fazer circular toda a moeda e créditos necessários para satisfazer o
poder de compra do Governo e o poder de compra dos consumidores. Com a adopção
destes princípios, os contribuintes pouparão imensas somas de juros. O dinheiro
deixará de ser o senhor e passará a ser o servo da humanidade [5].
Pouco antes do seu
assassinato, Lincoln declarou:
Vejo num futuro próximo
uma crise a aproximar-se que me deixa nervoso e me faz tremer pela segurança do
nosso país. As corporações foram entronizadas, seguir-se-á uma era de corrupção
em altos cargos, e o poder monetário do país esforçar-se-á por prolongar o seu
reinado trabalhando sobre os preconceitos do povo, até que a riqueza seja
agregada em poucas mãos e a República seja destruída [6].
Refletindo sobre a
morte de Lincoln, Otto von Bismarck (1815-1898), chanceler da Alemanha,
comentou:
A morte de Lincoln foi
um desastre para a cristandade. Não havia nenhum homem nos Estados Unidos
suficientemente grande para calçar as botas e os banqueiros partiram novamente
para tomar posse das riquezas. Temo que os banqueiros estrangeiros, com a sua astúcia
e truques tortuosos, controlem inteiramente as exuberantes riquezas da América
e as utilizem para corromper sistematicamente a civilização [7].
Há quem acredite que a
morte de John F. Kennedy, Robert Kennedy e o "acidente na ponte" de
Ted Kennedy foram o resultado do confronto dos Kennedy com poderes ocultos nos
bastidores. James Perloff [8], que já citei anteriormente, observa o seguinte:
Alguns especularam
mesmo que o seu assassinato (de JFK), ainda envolto em mistério, pode ter
resultado de uma tentativa de rutura com o Establishment. Embora possa não ter
qualquer significado, tanto McCloy como Allen Dulles, o presidente e antigo
presidente do Conselho de Relações Exteriores (de David Rockerfeller), serviram
na Comissão Warren que investigou a morte do Presidente [9].
Allen Dulles assumiu o controlo da Comissão. Como se devem lembrar, foi demitido pelo presidente Kennedy do cargo de chefe da CIA por causa do fiasco da Baía dos Porcos, onde a CIA tentou pressionar o presidente a usar aviões americanos para dar cobertura a uma invasão de Cuba pelos chamados combatentes cubanos pela liberdade. Mesmo despedido, Dulles ainda mantinha o controlo da organização através dos seus antigos e leais alunos e era a figura mais poderosa do comité da Comissão Warren.
Pode ler mais sobre os acontecimentos no livro Mary’s Mosaic, de Peter Janney, [10] sobre a relação de Mary Pinchot com o presidente Kennedy e o assassinato não resolvido de Mary. [11]
Por favor, dedique algum tempo a ler os livros de Perloff ou de alguns outros autores ou encontre-os na internet. A velha canção de Peter Seeger, The Banks of Marble [15] (os banco de mármore), também capta a verdade simples sobre a qual temos falado e que todos conhecemos, mas parecemos incapazes de pôr em prática. Na canção de Seeger, este compara a pobreza do trabalhador aos ricos bancos que conquistaram a sua riqueza com o suor do rosto do trabalhador. O agricultor, o marinheiro e o mineiro sofrem durante as crises económicas organizadas pelos bancos. Infelizmente, o trabalhador perde o seu suado sustento para os edifícios de mármore! Pode assistir aqui abaixo.
Os Bancos de Mármore
Eu viajei por este
país,
De costa a costa
brilhante;
Isso realmente fez-me
pensar,
As coisas que ouvi e
vi.
Eu vi o lavrador
cansado,
Arar erva e barro,
Ouvi o martelo do
leilão,
O derrube da sua casa.
Mas os bancos são feitos
de mármore,
Com um guarda em cada
porta,
E os cofres estão
cheios de prata,
Que o lavrador suou.
Vi o marinheiro parado,
Preguiçosamente na
praia,
Ouvi os seus chefes a
dizer:
"Já não tenho
trabalho para si"
Mas os bancos são
feitos de mármore,
Com um guarda em cada
porta,
E os cofres estão
cheios de prata,
Que o marinheiro suou.
Vi o mineiro cansado,
Esfregando pó de carvão
das costas,
E ouvi os seus filhos a
chorar,
"Não tenho carvão
para aquecer o barraco."
Mas os bancos são
feitos de mármore,
Com um guarda em cada
porta,
E os cofres estão
cheios de prata,
Que o mineiro suou.
Vi os meus irmãos
trabalhando,
Por toda esta terra
poderosa,
Rezei para que
ficássemos juntos,
E juntos tomarem uma
posição.
Então seríamos donos daqueles
bancos de mármore,
Com um guarda em cada
porta,
E nós partilharíamos
aqueles cofres de prata,
Pelo qual suamos tanto!
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Notas de rodapé em inglês do artigo original
[2] http://www.themoneymasters.com/the-money-masters/famous-quotations-on-banking/
[3] Ibid
[4] Ibid
[5] Ibid
[6] Ibid
[7] Ibid
[8] https://www.youtube.com/watch?v=j_gj1uZ6194
[9] James Perloff, Shadows of Power, Western Islands Publishers, Appleton, Wisconsin,1988, p.114. https://www.youtube.com/watch?v=wHa1r4nIaug (03/16)
[10] https://www.youtube.com/watch?v=EYi9R7534wE (accessed 03/2016)
[11] Peter Janney, Mary’s Mosaic: The CIA Conspiracy to Murder John F. Kennedy, Mary Pinchot Meyer, and Their Vision for World Peace, Skyhorse Publishing, 2013. https://www.youtube.com/watch?v=VKC4jTftxvY (03/16)
[12] Michel Collins Piper, Final Judgment, Wolfe Press, Washington, DC, 1995. [12] http://www.mujahidkamran.com/articles.php?id=33 (accessed 03/2016)
[14] http://www.criminalelement.com/blogs/2013/08/secretary-of-defense-james-forrestal-murder-or-suicide-tony-hays (accessed 03/2016) http://www.dcdave.com/article4/021110.html (accessed 03/2016)
[15] https://www.youtube.com/watch?v=x-o3CJytIPE (accessed 03/2016)
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